O jornal on-line (no link) (pagina 5 ) proporciona princípios de rigor e clareza , como as actuais discusões , de Como Fazer Desmanchos Sem Ter Chatices.Aqui , melhor que eu, (o AV ,com muita paciência, no dia 21, descodificou tudo):
http://alhosvedrosaopoder.blogspot.com/Claro!!!
«Não pretendo criar protagonismo no Barreiro com um blog !
A minha carreira profissional é o meu protagonismo !
Se fosse essa a minha intenção de protagonismo, teria assinado o blog com o meu nome e não com as iniciais VTM.
(...)
O preceito da identificação por iniciais é um direito que me assiste, como me assiste ser divulgado pelo seu jornal junto dos leitores do Barreiro como os restantes blogues.
Chamo a sua atenção que não lhe assiste nenhum direito legal de me exigir a minha identificação recusando a iniciais para poder divulgar o meu blog.
Depois de me contactar, recusar o meu questionário, exigindo que descodifique as minhas iniciais considerarei o acto como um abuso de me prejudicar em termos de divulgação do barreirovelho .
melhores cumprimentos
VTM
barreirovelho
Não conheço que é o VTM.Mas é uma pessoa de absoluto bom-senso.Afinal não somos só nós que consideramos que o "dar a cara" em vez de ser um acto de coragem é um desejo de aparecer para receber os aplausos e "chegar-se à frente".O que se percebe é que certos blogues incomodam e muito e que não podendo ser calados são discriminados pelos cães de guarda do sistema de poderes instalados.Porquê tanta curiosidade?E se VTM fosse o Virgulino Tadinho da Moita?O que interessava isso?
E se o AV fosse apenas o A(nónimo) V(izinho)?Tudo isto é estranhamente estranho, ou talvez não.
Porquê???
«É nesse sentido que me dirijo a si solicitando que me responda às seguintes questões sobre a sua actividade enquanto criador de um blogu ecom as características acima descritas.
Faço notar, contudo, que a sua identificação é fundamental para que eu o possa citar na reportagem.
Assim peço-lhe que, caso pretenda responder ao que lhe pergunto, que me indique o nome “verdadeiro”, ou seja não pretendo o nickname ou outra identificação.
Agradeço que me responda até à próxima quarta-feira.»
Entendi-te, já lá dizia o outro há muitos, muitos anos.
The Bonixe Report - Versão 2.0
Após conclusão de uma ronda de consultas à maior parte dos mais antigos blogueiros locais, incluindo nessa ronda os concelhos do Seixal, Barreiro e Moita, só um deles admite ter sido contactado pelo jornalista Luís Bonixe para a sua "reportagem" sobre a blogosfera local.
Esse blogueiro recusou o "convite" em virtude das abusivas exigências do "jornalista".
Nenhum dos outros, onde se incluem os mais visitados e mais antigos da região, com matérias explicitamente dedicadas à discussão de problemas locais e publicação de variadas matérias em primeira mão e exclusivo, foi contactado por ninguém.
Logo Bonixe foge da verdade a sete pés na sua auto-justificação.
Mas isso já se tinha percebido.
É que o que Bonixe não parece saber é que alguns blogueiros locais e outras pessoas ligadas ao meio foram ao longo do tempo recebendo ameaças de variado tipo, a si e à sua família.
Aliás, quando certos ambientes conseguem adivinhar - ou julgam adivinhar - a identidade de algum dos mais procurados, seguem-se telefonemas "estranhos" ou explicitamente ameaçadores.
Sei lá, talvez o jornal Margem Sul pudese fazer uma reportagem sobre esse assunto.
Nos nossos arquivos temos diversos casos, desde o tempo das autárquicas até à mais recente polémica em relação ao PDM.
Temos a data, hora e em vários casos o número do telefone de onde foram feitas as ligações com ou sem ameaças.
E também temos alguns "terceiros" a quem os "avisos de amigo" foram transmitidos.
Por isso, a malta encolhe-se.
Prudência e caldos de galinha nunca fizeram mal a ninguém.
Mas no caso em apreço nem foi isso que se passou.
A verdade é que Bonixe aplicou os seus critérios "editoriais" e "deontológicos" e considerou que nem valia a pena contactar certos indesejáveis.
Fez mal; talvez nos tivéssemos descuidado e ele pudesse ter conhecido, com rigor e tranquilidade, a nossa identidade e, inadvertidamente, deixá-la escapar, com toda a deontologia, numa qualquer conversa de café ou fórum.
E não deixa de ser estranho que Bonixe lance diversas acusações e insinuações vagas, sem nunca as concretizar, aparentemente graças a informações de um lado da questão, sem se preocupar em ouvir o outro.
Aliás seria particularmente interessante aplicar à auto-justificação de Bonixe certos comentários feitos pelos que "deram a cara" em relação a esse tipo de acusações.Se isto é um processo de intenções?
É, pois claro que é!
Nota final (importante): O link para este post, assim como para os posts 6999 e 7000 serão enviados para o director do jornal Margem Sul, para que possa ser exercido, pela sua Direcção ou pelo "jornalista", o direito ao contraditório neste espaço.
Nós, por acaso, não nos importamos de ser desmentidos.
Em especial porque sabemos que isso não é possível sem faltar á verdade.
Mais uma Nota Final (também) importante):
Achámos a publicação do tal mail a que Bonixe alude na sua auto-justificação, assim como a lista de blogues locais e regionais no Barreiro Velho.
Subscrevo a posição do VTM e gostaria de perceber até que ponto os rapazinhos que gostam de falar em "pidescos" e protestar a favor das liberdades conseguem legitimar a triste estratégia do "jornalista".
( um exemplar cilício - jornalistico de auto-flagelação )
Acerca de uma reportagem sobre blogues
A reportagem publicada na última edição do“Margem Sul”, intitulada www.Cidadãos por umclic.pt” e da qual sou autor,
motivou um conjunto de comentários nalguns blogues, todos eles anónimos,
acerca das opções tomadaspara a sua realização.
Porque o “MargemSul” se rege por princípios
de rigor e clareza perante os seus leitores, considero pertinente que acerca desses
comentários se produza algum esclarecimento.
As críticas andaram à volta da falta de rigor. Por
exemplo dizem que são três os autores do blogue Banheirense, quando os
próprios me dizem serem quatro, ou da interpretação feita da tese de Catarina
Rodrigues, que nunca é citadana peça. O que lá se reproduz são declarações
prestadas numa entrevista que me concedeu.
Mas as maiores críticas vão para a escolha dos autores
de blogues que são citados na peça e para o facto de eu não ter reproduzido
declarações de anónimos.
A principal tarefa dos jornalistas é seleccionar.
Os jornalistas, na sua actividade diária seleccionam
factos, ocorrências, fontes, acontecimentos que transformam
em notícia.
Essa selecção é feita de acordo com um conjunto de critérios
próprios da profissão,mas que são naturalmente subjectivos e por essa
mesma razão susceptíveis de serem criticados. Ainda
bem que assim é.
Para a realização da reportagem,que visava caracterizar a blogosfera regional
da margem sul doTejo, considerei os bloguesque tivessem como principal
assunto os temas ligados à região, ao concelho
ou à freguesia.
Foram enviadas questões para os respectivos autores e informei-os que
a citação das suas declarações só seria possível caso esses mesmos autores se
identificassem.
É uma regra deontológica do jornalismo a identificação das fontes de informação.
A sua excepção só é admissível em situações muito especificas e
nas quais esteja em causa o interesse público.
É esta norma que sigo,não apenas por ser uma regra da profissão, mas
porque a considero fundamental para a garantia do rigor informativo e da clareza,
para os leitores, das matérias tratadas.
Manter o anonimato é um direito de qualquer cidadão.
Nunca isso esteve em causa. Mas a liberdade editorial é uma condição
da própria liberdade de imprensa e por isso a
recusa em publicar declaraçõesde anónimos é perfeitamente
legítima e inteiramente correcta.
A crítica ao trabalho jornalístico é desejável, mas
não pode assentar em processos de intenção e muito menos esconder-se atrás
do anonimato que serve,inclusive, para publicar mails sem o consentimento
de uma das partes.
Luís Bonixe, Jornalista
( se o AV quiser perder tempo com isto. continue . eu não .)