03 julho 2014

( 939 ) ALDRABÕES DA HISTORIOGRAFIA INSULTAM O TRABALHO E ALFREDO DA SILVA.




















Quarenta anos depois esta gente não aprendeu nada?

 A vida não lhes ensinou nada?


















O vocabulário é feio e baixo. Mentiroso.

Insultaram três gerações e a inteligência da “sociedade civil” barreirense.

Ler, conhecer, não esquecer o passado, tirar os esqueletos do armário, para constatar que foram eles os coveiros da CUF:

"No dia 23 de Junho de 1975, os trabalhadores da CUF do Barreiro decidiram aprovar a nacionalização da empresa para retirar o controlo financeiro das mãos do grupo Mello, e ao mesmo tempo aproveitaram para sanear administradores" .






Que gente é esta?

Archie Brown, na “Ascensão e Queda do Comunismo”( Publicações Dom Quixote /771 páginas/Novembro 2010/ISBN 978-972-20-4363-2), explica-nos nas páginas 21 e 22 como aprender a  diferenciar esta gente:

“ (…) Ficar a saber que uma determinada pessoa é comunista revela muito pouco sobre ela.

Aderir ao partido comunista quando este era uma organização secreta no interior de um estado autoritário conservador ou fascista era diferente de aderir a um partido comunista numa democracia”.

“Era também muito diferente de entrar para o partido no seio de um estado comunista oficial, onde essa organização detinha o monopólio do poder politico.

 A qualidade de membro contribuía para a ascensão na carreira e era requisito para ocupar quase todos os cargos mais elevados na sociedade, mesmo não sendo estes manifestamente políticos “.

Os partidos comunistas no poder não tentavam recrutar toda a população.

 As fileiras dos seguidores obedientes tinham sempre de ser muito maiores do que as dos fiéis ao partido.

Lembro o grande escritor Checo e humanista Karel Capek, vivia na Checoslováquia, escreveu no Prítomnost, em 1924, o artigo “Porque é que não sou comunista “ e faz uma pergunta a si mesmo:

 “Porque é que eu não posso ser comunista quando o meu coração está ao lado dos pobres e desfavorecidos?”.

Ao que ele responde:

“ Não posso ser comunista, exactamente pela razão que o meu coração está ao lado dos pobres e desfavorecidos “.

Nesse artigo visionário Capek já questiona e recusa a teoria de “massas” e explica que é imoral reduzir os desfavorecidos a uma “massa disforme”.

“Os pobres e desfavorecidos não são nenhuma massa “, diz Capek.

“Não acredito na transformação de seres humanos em massas. Para aqueles, que desejam conquistar o poder, as massas são unicamente as matérias politicas, a ferramenta para conseguir os objectivos políticos. Para fazer de seres humanos uma massa, é preciso comprimi-los, deprimi-los “.

Karel Capek teve razão, seres humanos são individualidades que têm capacidade de se desenvolver de forma incessante e assim superar as teorias macabras do comunismo ou fascismo que pretendiam fazer dos seres humanos meras massas inumanas.















Bom dia.