28 julho 2012

(790) OS ENLATADOS DE GATO CONSUMIDOS COMO LEBRE.




Também há muita gente, experiente em gastronomia do coelho-por-lebre, com produção própria, que leva os seus gatos esfolados, entregam-nos auma cozinheira devidamente credenciada e de confiança e convidam os amigos para uma lebre com feijão branco.
   
São poucos, e muito mal vistos, os que se irritam com as estrelas Michelin.

Para quem aprendeu a defender-se desta ancestral arte pantagruélica torna-se numa ASAE de costumes.
Isto foi-me servido em Abril de 2012 na Revista/Expresso do dia 6:


 “Estava sentada ao sol, (um dia quente de verão quente, estávamos em 75. O Verão do PREC) à beira da piscina pública de Coimbra. O Sol de Junho. Nos altifalantes, a voz de Sérgio Godinho” este é o primeiro dia do resto da minha vida “.

Pedi o livro de reclamações e escrevi:


Ainda não refeito, estupidamente, voltei e serviram-me isto no dia 21 de julho:



“Cunhal, um chefe que, aos 80 anos, quase cego, resolveu traduzir Shakespeare. Cunhal traduzindo o Rei Lear “.

Pedi o livro de reclamações e escrevi:

Cunhal traduziu o Rei Lear, de Shakespeare, entre 1953 e 1955, estava na cadeia e tinha 41 anos!

Engane-se quem pense que estamos perante uma qualquer da escola do Chefe Silva: O Tio Balsemão levou-a ao Clube Bildeberg para conhecer os outros tios muito mais poderosos do que ele!

É uma mulher que “quando se empenha numa causa é muito persuasiva, porque fala muito bem e aparenta grande convicção “ .

Escreveu no livro de reclamações o tio José António Saraiva/confissões de um director de jornal /pag. 154/dom quixote/2003).

Estaline se a conhecesse não a trataria por camarada cozinheira mas sim por engenheira [como gostava de chamar à sua gente que escrevia, disse A.A.Zhdanov/literatura e filosofia do marxismo] uma “engenheira da alma humana; com uma enorme responsabilidade no que se refere à educação do povo, à educação da juventude”.

Boa tarde.

19 julho 2012

( 789 ) QUEM ANDA EM PLENÁRIOS RECEBE COMO SE TRABALHASSE?

07 julho 2012

( 788) COMO O BARREIRO NOVO GASTA O NOSSO DINHEIRO.



Quando o pesadelo da avenida da praia parecia terminado, eis que surge um imbróglio à volta de um misterioso tubo “abandonado”, junto ao muro da antiga quinta do Braamcamp.

O camarro na sua sapiência sabe que este buraque é para um ganda tube que está lá em baixo junto ao muro:

Para chatear o camarro, o buraco foi tapado e o ganda tube continuou impávido e sereno com mais grades a impossibilitar que o trânsito tivesse os dois sentidos:

Entretanto, o tempo por estes lados não é muito veloz, em maio/junho a população desesperava entalada em grades; espantada vê que há buracos mal fechados que voltam à sua forma inicial de buracos e onde existia um “buraco mal fechado” passou a haver um “buraco bem aberto” com coisas que faltavam lá dentro:

Repõem o pavimento na metade da avenida, a outra metade fica como estava, velha, com fendas e os conhecidos” trilhos medievais das nossas ruas e avenidas”; desaparecem as grades em finais de Junho; o trânsito normaliza, uns dois dias antes do dia da Cidade, a 28 de Junho.

E o misterioso tubo, grandalhão,” a custo zero”, continuava impávido e sereno encostado ao muro:

Voltam as grades. O trânsito é fechado. Haverá mais um novo e um ganda buraque?

Dizem os camarros que eles agora vão meter o tal tube no “buraco mal tapado”; outro mais exaltado achava que eles, ao fim destes meses todos, deviam pôr o tube num sítio que ele lá sabe!

II

O Juiz Carlos Moreno – jubilado do Tribuna de Contas - explica-nos o que são dinheiros públicos:

“ Os dinheiros públicos revestem características distintas das dos dinheiros privados. O nosso dinheiro, aquele de que cada um dispõe para a sua vida privada, pode ser gasto a seu belo prazer, sem ter de dar explicações a ninguém, nem mesmo quando decide acender um charuto com uma nota de 100 euros.
Com o dinheiro dos contribuintes tudo muda. Estes são bens escassos, bens alheios, administrados em nome e por conta de outrem para realização exclusiva de finalidades públicas.
Só devem ser gastos de acordo com os critérios da boa gestão, com respeito pelos princípios da concorrência, transparência e publicidade e com observância da lei.

In Como o estado gasta o nosso dinheiro /editora caderno/ Leya /outubro2010 (página 54)

III

Considerando que a câmara municipal do barreiro, disse isto em Março; depois, em Maio, ouve-se isto: [a Simarsul “encontra-se com algumas insuficiências de tesouraria” ]; por sua vez a Simarsul esclarecia, também em Maio,[ver a página 3 destePDF], que “as obras realizadas não têm derrapagens “ e falava dos calotes dos accionistas.

Entretanto, diz-se, quem conhece e visitou isto, que há salas enormes -sem gente -e um auditório “ do melhor que há”. Tudo em grande (desconheço, mas, não tenho dúvidas em acreditar)!

Por isso, a CMB em Julho devia ter palavras claras e sucintas, do que entende por pequenas intervenções e esclarecer a existência do misterioso tubo “abandonado”, do seu “buraco mal fechado”, da reposição do pavimento alcatroado por uns dias ser destruído uns dias depois, simplesmente, por causa de um troço!

Para compreendermos [porque ficamos sempre estupefactos e duvidosos com o à-vontade com que falam e abordam assuntos que exigem reflexão e ponderação] (tudo, isto, agravado com a inexistência de um jornalismo barreirense interventivo que não se limite a um transcritor de comunicados da câmara desprezando os interesses dos munícipes e da coisa pública) se não será este tubo “abandonado” um exemplo prático in loco de uma derrapagem mais que evidente?

IV

Na gestão dos dinheiros públicos [esclarece mais adiante na página 57 o juiz Carlos Moreno] 

”desperdiçar ou mal gastar, nem que seja um só euro dos contribuintes, não é tolerável em democracia nem justificável num Estado moderno”

… e muito menos, estupidamente, a abrir e a fechar buracos, digo eu!

Donde, conclui:

 -“ Quem administra tem de prestar regularmente contas da sua gestão; e explica-la publicamente: Como diz o povo: quem não deve não teme.”

Pois!

Bom dia.



... que seca !

O tempo que o meu dono perde com estes gajos!


… já não tenho pachorra para ler estas merdas!

01 julho 2012

( 787 ) A ARTE DE FAZER POLITICA ENVIESADA .


          

O barreiro novo, com sete anos de existência, alimenta-se de bandeiras negras, das faixas, da greve geral, das marchas de indignação, das greves nas empresas públicas, das manifestações, ou a choramingar a desgraça alheia, com passagem obrigatória e séquito à porta dos Paços do Concelho, tornou-se um caso estudo do Poder Local.

II

Uma autarquia (juntas e câmara) que não se preocupa em desempenhar com prontidão ( só cumpre sobre pressão e ameaças de se falar à  TVI ou ao Correio da Manhã) o que lhe compete nas coisas mais elementares:

 Pagar a horas, lavar, regar, limpar, pintar, alcatroar, arranjar, alindar, restaurar, varrer, eliminar buracos, calcetar, limpar sarjetas, cuidar da iluminação e das tampas dos colectores, avivar topónimos, cuidar das preocupações dos munícipes, coisas que os autarcas fazem para ganhar o carinho das populações e as eleições, mas esta não precisa nada disso, faz o que entende- quando quer - e como quer , ajudado pelos acríticos como este ou este, sempre a arrasar à campeão.

III

 Estranhamente este barreiro novo tem a sua vida política muito facilitada com a oposição amiga, domesticada no politicamente correcto, e empurrada para 

“quem é aqui mais antifascista do que eu que sou um proto antifascista, já na barriga da minha mãe, não falando, muito antes, de fugir à PIDE  nos tomates do meu pai, era um  antifascista? ”

[... alguns dos muitos reflexos nos tiques à Salazar, ao medo na autarquia, ou às brincadeiras na quimiparque, todos muito contentes com o que dizem e o mundo real a passar-lhes ao lado.

IV

ainda, por cima, fica bem visto mesmo que desvirtua, em proveito próprio, a generosidade o voluntarismo e o civismo de gente boa, crente e disponível, que poderia canalizar a sua energia para outras acções sem se substituírem às responsabilidades, no dia-a-dia, de uma autarquia atafulhada de gente e suportada com os nossos impostos.

V

No Concelho do Barreiro, o Barreiro Novo [o comité central] [o profissionalizado orfeão das berrarias e vaias às entidades oficias, que apareçam por aqui, denominadas de filhos da puta, fascistas, bandidos…] está de parabéns e reforçado com mais um mau prenúncio para estas “oposições” distraídas que acabam de assistir, calados e de braços cruzados, ao arranque da campanha eleitoral das autárquicas 2013.

 Bom dia.