23 junho 2012

( 786 ) UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO.


Um esgotado lírico que canta odes ao barreiro [da resistência das bandeiras negras das greves das lutas] de uma questão que não é ideológica nem moral, mas, uma questão de educação!

Se ser examinado e avaliado faz parte da vida o que lhes fantasiaram na escola e em casa [nas jotas!] (sempre as mesmas caras o mesmo cordão umbilical e já vão na terceira geração!) se amanhã a maioria deles, com o que aprenderam, estará tramada na procura do primeiro emprego?

II


A reminiscência da troika à Syriza,morta e mal- enterrada, que destruiu a escola que “deve estar ao serviço das empresas “.


Bom dia.

18 junho 2012

(785) O COBRADOR DE FRAQUE, JÁ!



Esta Câmara Municipal do Barreiro [moralista e anticapitalista mentecapto destruiu a estátua do maior industrial e empregador português do século XX não foi caloteiro e criou empregos e bem – estar aos barreirenses] não é um bom exemplo a gerir o erário público ao endividar-se no curto prazo em 23 milhões € [+ 9 milhões a juntar aos 14 milhões vindos de 2010] com resultado líquido negativo de 579 mil €.

Gastam [2009] com o pessoal 40,5% nas despesas totais.

Sem números conhecidos em 2012, tudo indica que esteja muito próximo dos 53,4% da Moita que ocupava em 2009 a 1ª posição dos “municípios que apresentam maior peso das despesas com pessoal “.

Não contando com o IVA (liquidado - sem piedade do calendário fiscal) como sobrevirá quem não inflacionou os preços de bens ou serviços a receber da CMB a 391 dias?

[posição em 31/12/2012; estava nos 160 dias em 31/12/2010].

E a angústia daqueles sem tesouraria, sem contas bancárias caucionadas, vão recebendo as facturas a prestações!

II

Uma cigarra moralista aumenta o desemprego e a instabilidade social do formigueiro a fazer isto:


Bom dia.

15 junho 2012

(784) HÁ MINI TROIKAS ?




Li isto,


e concordei por ter à mão ,na Rua de Trás ,uma excessivamente endividada.


Daí a questão que ninguém está interessado em colocar:

Aparecerá alguma vez um profissional no activo, com curriculum e percurso reconhecido fora da esfera pública do emprego garantido, seja responsável, possua discernimento, sabedoria e conheça por si a importância do “fazer contas ajuda a pensar” CANDIDATE-SE A UMA AUTARQUIA FALIDA?

[… que se financia nas dívidas aos seus fornecedores nem assume os compromissos, como utente e accionista, nas empresas multimunicipais em que participa]

Para fazer o quê?

Com quem?

Boa tarde.

01 junho 2012

(783) A POMBINHA DOS ABUTRES.




Assenta como uma luva na Arte de Furtar [autoria do Padre Manuel da Costa dedicada a D. João IV em 1652] a I e a III República [na II a ditadura não dava folgas] com os seus 

“ abusos e latrocínios que representa a corte, os ministros, o clero, os altos dignatários, o exército, a magistratura, as profissões liberais, os comerciantes e açambarcadores, os artesãos, enfim todos os que se vão locupletando escandalosamente com os parcos meios do erário público e enriquecendo à custa dele, e até as camadas mais baixas da população, os próprios pobres, mendigos e vadios e os seus expedientes “.

Esclarece o Padre Manuel da Costa:

 “ Não ensina ladrões o meu discurso, ainda que se intitula Arte de Furtar; ensina só a conhecê-los, para os evitar”.

Hoje, entenda-se, por corte, o poder da Democracia Totalitária nas mãos dos abutres da partidocracia.

II

Os abutres, a troika, o pânico à “crise”, o salve-se quem puder no “vence na vida quem diz sim “ são o falatório de um perverso dilema eleitoral para as próximas autárquicas de 2013:

- Preferes ter no poder um político corrupto e enérgico, competente, com sucesso, desenrascado e que se preocupa com o bem-estar e o futuro?

- Ou, preferes um político honesto e frouxo, incompetente, falhado, medíocre e que se borrifa na qualidade de vida e no futuro?

Este raciocínio desmedido na dualidade corrupto / honesto tem nas circunstâncias actuais energia instalada para aparecer como uma resposta extremada ao Poder Local iníquo (notoriamente preocupado com “ afilhados e a filharada politica a meter e a tirar ” na câmara, nas freguesias, nas empresas públicas e municipais) e à peste instalada, como um bem, da Democracia Totalitária.

Recordando a metáfora de Camus na Peste ” […] o bacilo da peste não morre nem desaparece nunca, pode ficar dezenas de anos adormecido nos móveis e na roupa, espera pacientemente nos quartos, nas caves, nas malas, nos lenços e na papelada “.
                                                                                                                                                                   
Bom dia.