23 abril 2011

(755) AS PORTAS DA INTRUJICE QUE ABRIL ABRIU.


Pertence a Régis Debray a ideia de que “uma sociedade talvez possa passar sem religião, mas não sobrevive sem fidelidade a valores”.

Em 37 anos que fidelidade a valores consagrou o regime de Abril?



II

Foi o regime de Abril que mandou tirar os símbolos cristãos, em tudo o que é espaço público, incentivou o aborto e o casamento da paneleiragem.


Que sabem eles dos valores da família, dos domingos em família, da Páscoa em família, da tolerância de ponto em família,
de quatro dias para cinco, num país teso e de tanga perante um triunvirato - FMI, BCE, CE – em Lisboa que não pára, trabalha nos feriados, descansa no fim-de-semana assistir à bagunça dos feriados e pontes deste pedinte ?

O que seria deste regime e do seu sistema entregue a políticos moralmente obscenos, se os “trabalhadores”,“conscientes de direitos e obrigações “
- a dar uma de lição do poder imensurável da “sociedade civil ”- recusassem e exigissem ir trabalhar, para exemplo?



II

O regime de Abril sustenta-se na ignorância, no medo, e na força do povo soberano de “ mentalidade de rebanho “ de que fala Nietzsche, um proscrito das bibliotecas soviéticas em 1922, por pernicioso em utilizar “expressões do misticismo burguês “.


É verdade que Abril tentou no PREC copiar a revolução de Outubro:


depois da Revolução, Lenine instalou o seu gabinete no palácio do Kremlin, onde os aldeãos e os operários que o vinham visitar tinham de passar por uma sala de desinfecção antes de serem levados à sua presença.

(in os ditadores /Richard Overy/Bertrand/ Agosto 2005 /páginas145 e 149.)



III

Depois de ler este post o “funcionário público desligou o ecrã”, lembrou-se da troika e da sindicância às contas públicas e pensou:


“Que se foda, o que interessa é que não trabalho na quinta à tarde “.























Bom dia.

20 abril 2011

( 754 )FERNANDO NOBRE UM EXÍMIO ARTISTA DA INFANTILIZAÇÃO DA POLITICA PORTUGUESA.

Decididamente a III República encalhou!

O sistema político, deste regime , vive da infantilização da política; num sistema sem valores morais, sem brio, sem dignidade, sem identidade.

A assembleia da república, desvirtuada de expoente máximo da democracia, não passa de um lugar inútil, superlotado, de gente bem paga - para as suas capacidades e aptidões – que entretém a malta na abertura dos telejornais com ditos giros, anedotas, berreiros, um teatro muito caro, mas, por vezes, muito bem feito, e que a Europa - que também não presta - não os leva a serio nem os respeita.


Fernando Nobre quer ser a segunda figura disto.



II

Nobre não é um político, é um independente sem partido.

É um destruidor de partidos e artista independente; come lume, engole garfos, facas, pregos e vidros.
É o maior na cidadania.
É um devorador de políticos e das políticas.
Um abençoado e santificado: Madre Teresa, ao pé dele, não passa de uma pecadora perversa.
Nobre é um verdadeiro artista.

Nobre é um ornitorrinco da política à portuguesa [um mamífero e ovíparo, semi-aquático, tem bico de pato, parece uma ave, põe ovos, mas é um mamífero… e gosta muito de mamar!]:

Daria um excelente Presidente da Assembleia da República!


III

Precisamos de machos com muita experiencia no estrangeiro para tomar conta disto:


Nobre na presidência da assembleia da república, especialista internacional em pobrezinhos e desvalidos;

Futre para primeiro-ministro, especialista em chineses;

Zezé Camarinha presidente da república, especialista em import /export de gajas boas ,para equilibrar a balança de pagamentos:

-” Oh! Josef you are my hero . Can you write me ? Mas qual write me, qual quê ? Peguei no papel que ela me deu com a morada e disse-lhe em bom português : quando cá voltares procura por mim que eu salto-te à espinha . I’m Josef with the mustache, from Praia da Rocha , toda a gente me conhece “ .

Uma classe !
















entretanto, passos coelho na sua inabilidade afaga o seu ornitorrinco de estimação , desconhecendo que o macho desta espécie possui um esporão venenoso.






















agora perdido , nos paços perdidos , depois da ferroada.


IV

O que é que se comemora na próxima segunda -feira dia 25?























Boa tarde.

09 abril 2011

( 753 ) A SUPERIORIDADE MORAL DA BOLA DE TRAPOS.


Detesto o mundo do futebol, no entanto, guardo na memória de miúdo a ansiedade com que esperava os domingos à tarde para ver o meu team alvi-rubro, jogar foot-boal, fazer driblingues, penaltys, corneres, off-sides, lines e backes, sei lá que mais, no defunto campo do Rossio com cavaletes e cordas estendidas em dias de treinos.


Depois o Rossio passou a dom Manuel de Melo e nem dei pela troca dos nomes.


Destas andanças da bola recordo a prisão de Artur Agostinho, dentro do campo do barreirense, pelo olho de vidro, sargento reis, e o cabra alta, levado para o 50 numa ocasião em que veio cá fazer um relato.


II


É no actual reinado do Barreiro Novo que o dom Manuel de Melo é destruído pela máquina da engenharia financeira da bola num abrir e fechar d’olhos por gente muito querida, muito boa, que ama o Barreiro e os barreirenses mais do que qualquer um de nós o pode amar;


ficou o clube sem campo, sem cheta, sem prestígio desportivo, a chuchar no dedo e entregue à amnésia do folclore pimba dos “festejos” do centenário em Abril de 2011.


III


“ O futebol serve, cada vez mais, como um trampolim da vaidade de alguns empresários e dirigentes que utilizam os clubes para se alcandorarem a posições de poder na nossa vida pública e, claro, para se encherem de dinheiro.


Com isso, deixam os clubes na ruína, põem em causa os esforços das pessoas sérias e trabalhadoras, que também existem, como é óbvio, no futebol “.


IV


A máquina do futebol é reaccionária e sectária, “fascista”, em plano inclinado, que ajudou Portugal a bater na parede com os seus múltiplos artistas espalhados em tudo onde há dinheiro e poder:


na construção civil; na política autárquica; no poder autárquico; na política partidária; nas tentativas infrutíferas da vigarice da regionalização; na guerra norte-sul; na perversão das claques ao serviço da malfeitoria dos clubes e presidentes; na bajulação dos eleitos da assembleia da república; na presença nefasta dos “empresários”; mais e mais … de um estado dentro do estado.


Oliveira Salazar nunca conseguiu tanto e em mais anos com os três efes, fado, Fátima e futebol, na estupidificação alarva e manipulação da população, como conseguiu em 37 anos a máquina da bola, reaccionária e fascista, na República de Abril.


V


Clique AQUI e assista à palhaçada que descreve a lógica da máquina que esconde os futebóis


” penso eu de que “.












Boa tarde.