29 março 2012

(777) KIANA OFFSHORE UMA HISTÓRIA POR CONTAR.

Na esclerosada Memória da Cidade que o jornal do barreiro publica semanalmente com o nome de código Opinião , encontrei de Jorge Fagundes este “Ponto de vista” AQUI que muito me apraz registar;

Barreiro Velho: que futuro?

É óbvio que o advogado doutor Jorge Fagundes sabe - tanto quanto eu - que este moribundo não tem futuro, contudo, o miolo do seu pensamento tem o mérito de revigorar a memória dos barreirenses desmemoriados (envergonhados?) de algumas das suas [muitas] páginas negras.












- continua -


Bom dia.

11 março 2012

( 776 ) OS TROCA-TINTAS.

Isto AQUI chamado APELO e “a necessidade de serem tomadas medidas que promovam o povoamento “ não passam de mais uma palhaçada para desmantelar o Barreiro Velho.

É preciso ter muita lata, mesmo muita lata, perante o caos aparecerem com essa que ele está a “ perder as suas características próprias “ e que a solução do gueto passa por uma esquadra de polícia, instalada há muitos anos em edifício degradado e embrulhado no laxismo do poder autárquico de ontem e de hoje.

Quando esta gente, sempre pronta a gastar o nosso dinheiro em senhas de presença, monta a tenda do circo para falar do gueto ninguém se aproveita;

fiquemos na expectativa que apareça alguém com os imprescindíveis tomates -no - lugar para chamar os bois pelos nomes e resolver um caso político e não de polícia.


















Boa tarde.


07 março 2012

( 775) O MANIFESTO.





















O manifesto saído AQUI no ROSTOS ocupa-se de pantomineiros: os odiados, porém, quem o ler, fica na ignorância, sem saber, como tratar as pantominas dos amados.


[a luta contra os pantomineiros é sempre bem-vinda, venham eles de onde vierem, sejam amados ou odiados, de “esquerda” ou de “direita”, porque deve-se às pantominas – boas a destruição da estátua de Alfredo da Silva e a decadência acelerada do Barreiro Velho] por isso, este manifesto (…)


”tirando de si mesmo a propulsão que o move , ele é mais do que um simples instrumento, é uma força, como o vapor, aplicada à velha máquina de uma sociedade que ele há-de ajudar a impelir para diante, se ela andar, ou a meter no fundo, se ela resistir.”


Boa noite.

03 março 2012

(774) ANTÔNIO HOUAISS AS PALAVRAS COM QUE SENTIMOS E PENSAMOS.








































O Juiz Baltazar Garzón a contas com a justiça espanhola [lembrete no final do post ] é aparentado na tontice com o “nosso” Otelo que queria fazer novo 25 Da Bril e arrependeu-se para não ser acusado de perturbador da ordem pública.


Daí que cada País tenha os Garzóns os Otelos os Jacobinos que merece.


O Brasil também tem os seus [ver aqui este excelente artigo
Para Entender Direito na FOLHA] agora destacados para essa coisa de minorias étnicas [o que é isso?] a perseguir António Houaiss (1915/1999) (não estando entre os vivos para se defender!); ex-ministro da cultura, ex-presidente da academia brasileira de letras, ex-membro das nações unidas que foi apanhado nas malhas dessa teia excitadíssima e sem juízo que escarafuncha “ feridas dos ressentimentos em carne viva “ como disse Marc Ferro n’”O ressentimento na História” [editorial teorema, 2009].

Realce-se um ponto comum a todos estes juízos - justiceiros: convencerem-se que são intocáveis, encerrarem a verdade, que estão acima da lei e que não prestam contas a ninguém nem à própria “lei”.


Esta gente não é reaccionária, nem tem pretensões ao caudilhismo, simplesmente não passam de jacobinos.

II


Do meu dicionário Houaiss da Língua Portuguesa [18 volumes, 8316 páginas] coloco a 2054 com o “polémico” adjectivo cigano, recordando a admiração que o ex - presidente Sampaio manifestou aquando deste lançamento pela Temas & Debates, em Janeiro de 2005:


- “ (…) [este dicionário] representa um contributo muito significativo (…) porque uma língua não é apenas um valioso instrumento de comunicação – configura uma visão do mundo.
É nela que escolhemos as palavras com que sentimos e pensamos “.

Boa tarde.




lembrete do público que não deixa fazer a hiperligação ... mas a FOLHA.BR deixou !


07.04.2010 - 09:53 PÚBLICO
O juiz de 54 anos (Andrea Comas/Reuters)
O juiz espanhol Baltasar Garzón vai ser chamado a tribunal para responder por alegado abuso de competências nos inquéritos que tutelou sobre desaparecimentos ocorridos durante o franquismo.
A decisão foi tomada pelo magistrado do Supremo Tribunal Luciano Varela, segundo o qual Garzón agiu “sem competência legal” em várias diligências, anuncia esta manhã o diário espanhol “El Mundo” na sua edição digital. Há semana e meia o colectivo penal do Supremo validara o indeferimento de Varela em arquivar o processo contra Garzón que agora fica obrigado a apresentar-se em juízo para responder a todas as acusações que contra ele sejam formuladas.O magistrado do Supremo considerou que a investigação feita “ratificou” os indícios de práticas de delito por parte de Garzón, exemplificando – à cabeça – que diligências tomadas por Garzón em Fevereiro passado na instrução de um processo sobre as vítimas desaparecidas durante o regime de Franco “foram objectivamente contrárias ao Direito”.Sustenta Varela que Garzón, o magistrado que processou Augusto Pinochet, atribuiu crimes já prescritos a pessoas mortas, ou crimes amnistiados ou mesmo que não recaim na esfera da sua competência penal.O juiz do Supremo recusou ainda que sejam consideradas como válidas uma série de provas apresentadas pela defesa de Garzón nomeadamente a instrução de testemunhos da antiga juíza do Tribunal Penal Internacional Carla del Ponte e do antigo juiz chileno Juan Guzmán.Entendeu Varela que, não tendo nenhuma daquelas pessoas tido interveniência ou conhecimento dos suspeitos delitos cometidos, os seus testemunhos não têm assim qualquer pertinência neste julgamento
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