(752) FAZER DO BARREIRO UM CONCELHO POBRE … NA LUTA DE CLASSES.

[A necessidade de “alargar e aprofundar a Luta de Classes e de Massas” ] n’ “ A luta de massas, a mobilização dos trabalhadores e do povo do Barreiro, assume um carácter central no trabalho a desenvolver no Concelho, com vista a resolver os problemas locais”

O parágrafo anterior consta de uma resolução política LUTAR POR ABRIL – REFORÇAR O PCP, vinda da assembleia da organização concelhia do Barreiro do PCP [página 15 - ponto 4- de 21 páginas ], realizada em 17 de Outubro de 2010 no auditório municipal augusto cabrita que, a concretizar-se, levará o Concelho do Barreiro à miséria.

II

É deste modo que eles pensam atrair investidores, capital, aparecimento de mais postos de trabalho e ”resolver os problemas locais “ como o desemprego jovem?

Quem dúvida que no Barreiro o desenvolvimento económico e o fomento do espírito empresarial está seriamente comprometido nos próximos anos?

O Barreiro nunca deixará de ser um simpático dormitório enquanto estiver dominado por forças políticas obscuras sem ritmo de vida próprio que” espantam “ potenciais investidores [a cidade do cinema?] e gestores com espírito empresarial, porque, na prática, hoje, a heroicidade dessa senil “luta de classes “ limita-se a greves na função pública, nas empresas do sector público, nos transportes públicos às seis da madrugada, e à mobilização das “ massas “remuneradas com as receitas dos impostos ao Estado.

Boa tarde.

(751) MAIS PÁGINAS NEGRAS DO LIVRO NEGRO DO BARREIRO NOVO.

O jornal do regime informa AQUI o povo barreirense que ontem o presidente camarada do comité central “reconheceu” que o concelho é pobre. Desde quando é que a “desgraça”, ou a coisa pobre - enobrece os homens e as Nações? - atrai a riqueza?

II

Se somos pobres, então, sejam sérios e comportem-se como tal, começando por emagrecer a Autarquia no organigrama luxuoso, ver AQUI, e não engordá-la já em 2011 em subtis esquemas de “equipas multidisciplinares “ [ver AQUI a deliberação nº 125/2011] com mais chefes directores donos disto mais donos daquilo.

III

Para acreditarmos neste populismo do Barreiro Novo às avessas no culto à miséria da “crise” - a almofada ideal para as incapacidades dos políticos portugueses incapazes quando postos à prova - teríamos de assistir a várias correcções das inúmeras aberrações politicas barreirenses, entre as quais estas duas: - Privatizar os Transportes Colectivos do Barreiro uma esponja dos dinheiros públicos; se reflectidos os seus défices crónicos no orçamente da autarquia a tornaria num município inviável financeiramente [da consciente exploração deficitária crónica que não reflecte os custos reais ao utente/ pagador – provocando a quem não se utiliza deste serviço, à Município rico, dito “serviço público”, pagar no aumento de impostos para que outros o utilizem a custo inferior ao valor real]. - Desmanchar já o ex-líbris do Barreiro Novo [o balão insuflado de má qualidade, alugado provisoriamente para mercado municipal enquanto construíam o actual - no final do contracto acabou recusado pelo “ experiente” locador; melhor, “ofereceram-nos” a “custo zero “; não era evidente que se tratava de um presente envenenado para premiar a incompetência em roda livre desta gente?] que está vazio, a consumir verbas desnecessárias na sua manutenção e na energia eléctrica consumida na pressurização para o manter de pé; na segurança profissional com 3 vigilantes por dia; qualquer coisa estimada em muitas dezenas de milhares de euros mensais, sem fiscalização do “poder popular “, saídos dos cofres deste município … rico no individual e pobre no colectivo.

IV

Dinheiro há e não falta; as dificuldades são aparentes, teatrais e as mesmas de sempre: em tempo de vacas magras ou gordas, quando há pouco ou muito, é preciso saber geri-lo e só o faz quem sabe! Boa tarde.

( 750 ) BEBER UMA BICA A FALAR POR FALAR COM OS PÉS DEBAIXO DA MESA PARA QUEM TEM O SEU GARANTIDO.

À minutos estive na web, em cavaqueira com uma amiga discípula de Rebecca Blood , que me acusava de andar a postar muito azedo.

É provável!

Justificava-se, como se fosse necessário, e dizia , que virá novos tempos!

Como se me preocupasse com os novos ou os velhos tempos.

Preocupa-me – unicamente - o tempo presente.

Por outro lado, os sábios contrariam-me e dizem que não existe o tempo presente.

Dizem que há o passado e o futuro.

E que nunca estamos no presente .

Complicado?

À brava!

II

Como isto azeda até uma barata:

Vim AQUI inteirar-me do número de presenças no

“BEBER UMA BICA A FALAR POR FALAR COM OS PÉS DEBAIXO DA MESA PARA QUEM TEM O SEU GARANTIDO”

e encontro como resposta esclarecedora isto:

“com alguns interessados presentes”.

Magnífico!

... fico um bocadinho azedo !

III

Pois !

- o deputado do PS confessou que a participação do presidente da Câmara Municipal do Barreiro (CMB), Carlos Humberto, tem sido “muito construtiva”.

Pois, pois!

“No entanto, considera que o PCP “tem um problema de identidade que se reflecte na Assembleia Municipal (AM)”.

e

- Eduardo Cabrita que, no entanto, afirma que “não voltará a ser candidato à AM”.

É evidente!

Para quê se candidatar, se o presidente é construtivo e o seu partido só tem "um problema de identidade" ?

Porra!

Que conversa da treta !

E ainda dizem que são profissionais da política.

- Então?

Não é de um tipo ficar azedo com estes gajos , que se dão ao luxo quando querem , a divertirem-se e a gozar com os eleitores barreirenses que não votaram partido comunista ?

Há um Barreiro de merda escondido ?

Há !















BOA NOITE.

( 749 ) DO IRAQUE DE BUSH MAUZÃO À LÍBIA DE OBAMA BONZINHO A ESQUERDA ÓRFÃ DEIXOU DE ACENDER AS VELINHAS DA INDIGNAÇÃO?

- para leitura dois toques na imagem -


Não estranham o esquecimento no Barreiro Um Sol de Abril das velinhas acesas e da imensa indignação, em 21 de Março de 2003, contra a invasão imperialista do Iraque (numa estranha imitação da liturgia do santuário de Fátima) estarem agora apagadas nesta invasão à Líbia de Kadhafi?












Boa noite.

(748 ) NÃO APRENDERAM NADA COM A GERAÇÃO À RASCA QUE VEIO DO FRIO?

Esqueceram-se da impulsão do comunismo na URSS, a queda do muro de Berlim, e da geração à rasca que nos entrou porta adentro:

médicos, engenheiros, cientistas, artistas plásticos , técnicos especializados,sem futuro com preparação intelectual e conhecimentos académicos muito superiores à nossa média, sofreram e sobreviveram no duro, acabaram na construção civil ou em trabalhos sujos que os portugueses não queriam e desdenhavam?

Foi esta geração à rasca vinda da utopia da sociedade planificada (do desemprego zero e dos salários de miséria na repressão do “trabalho à peça”) que veio substituir muita gente em fábricas carentes de mão-de-obra andando a rapaziada do desemprego à procura de "emprego" preferir viver de subsídios com o patético estado - social - cego a sustentá-los.

II

No íntimo a sociedade portuguesa mais lúcida sabe que vai ser muito difícil fazer passar a mensagem de que o “trabalho dignifica” a quem aos 18 anos, sem nunca ter trabalhado, sem ganhar dinheiro, sem saber o valor do dinheiro, tem carta, tem um popó, enche o depósito, tem férias cá dentro e lá fora, tem vários telemóveis, roupa de marca , tem as mordomias do consumismo careta mais os intermináveis vícios alimentados por papás rascas e vovós rascas, que nunca recusaram nada aos meninos agora “doutores das fotocópias “ que não sabem fazer nada, a não ser gastar dinheiro , ganho por outros!

III

Lutai, caguem-se nos canudos;

arregacem as mangas e venham correr riscos;

esqueçam o embuste da Alvorada em Abril que os velhos , a mijar para os pés, contam à maneira deles.

Nos países desenvolvidos, como nos estados unidos, quem sai da universidade procura um trabalho e começa pelo mais fácil: servir em restaurantes;

nos censos 2011, 7 em 10 dos jovens que se ocupam desta actividade, são licenciados, gente que procura um trabalho e não um emprego.

Há uma grande diferença!














Boa tarde.

(747)GOSTARIA QUE NO FUTURO OS COMPUTADORES TIVESSEM UM PROGRAMA PARA QUE PUDÉSSEMOS COLAR PASTILHA ELÁSTICA NA TESTA DAS PESSOAS.

Um exemplo AQUI de um jornalismo party para confundir o leitor:

- Na prática falar-se de Socialismo democrático, num Concelho decrépito, fala-se do quê ?

- E essa de se trabalhar para o futuro do Barreiro, na óptica do Socialismo Democrático, trocado por miúdos, quer dizer o quê ?

- Esse socialismo democrático, na prática, é aquele que afasta do Barreiro os empregadores - que criam emprego! - e o mantém enredado há décadas numa mentalidade esquerdista medíocre, sem saída ?

Dado que em Portugal não consta existir sociedades secretas ainda não foi desta que se ficou a saber se o entrevistado é de facto membro da maçonaria e se (o “ capitão de Abril “ ) ainda se mantém insensível para que não lhe peçam para fazer “ um segundo 25 de Abril “ ?

Aguardemos com muita expectativa essa tal “ análise” às causas do falido mercado municipal e as razões do forno crematório, previsto para vila chã, ir para a quinta do conde.

… e lá iam duas Chicletes , bem mastigadas, à viola !

Boa noite.

(746) EU QUASE QUE NÃO CONSIGO FICAR NA CIDADE SEM VIVER CONTRARIADO

Lamento Sertanejo


Por ser de lá do sertão
Lá do serrado
Lá do interior, do mato
Da cantiga, do roçado
Eu quase não saio
Eu caso não tenho amigo
Eu quase que não consigo
Ficar na cidade sem viver contrariado

Por ser de lá
Na certa, por isso mesmo
Não gosto de cama mole
Não sei comer sem torresmo
Eu quase não falo
Eu quase não sei de nada
Sou como rês desgarrada
Nessa multidão boiada
Caminhando a esmo

Gilberto Gil

In Forró do Dominguinhos

CD com faixa gravada no teatro vila velha de salvador em janeiro de 1974


Bom dia.