24 junho 2011

(766) A MAÇONARIA MOVEU-SE A FAVOR DO DONO DA AMI.


É um dado adquirido na SÁBADO de 22 de Junho - página 13-:

“Uma coisa eu sei: a maçonaria está a mover-se [antes de conhecidos os resultados] a favor de Fernando Nobre”.

Mais adiante JPP, no “quem nasceu lagartixa nunca chega a jacaré”, fala do engasgue “estratégico” de Marcelo e dos seus “mil rodeios “que utiliza para dizer o mesmo.


Seria o medo, do medo, (des)conhecido? O pior dos medos!

Se fosse inventada uma máquina do tempo para determinar os diversos medos dos portugueses, indicaria, certamente, que os medos em liberdade, na III República da constituição autofágica, são mais castradores da inteligência e do futuro do País do que foram os diversos medos do “Salazarismo” ou do “comunismo do PREC“.

E coloca a questão:

- Mas qual é o problema de enunciar o papel que a maçonaria tem na vida pública?

“ Por que razão ele tem apenas sugerido ou ciciado?”

- Não é crime ser da maçonaria, não é crime falar da maçonaria, nem ninguém tem de aceitar as regras de descrição que os maçons aceitam, quando se trata da vida pública “.

- “Por isso seria também importante que se soubesse mais sobre qual é a real influência da maçonaria no actual PS, onde se sabe alguma coisa, e no actual PSD, onde se sabe muito pouco “.

Pobre País!

... pobre Barreiro !



















Boa noite.

21 junho 2011

(765) FOI UM INFELIZ SURTO PSICÓTICO QUE ATACOU A BARATA LOUCA.

No fervor – do -sangue à MRPP AQUI e a desgraça da amnésia ACOLÁ.



II

E uma triste geriatria AQUI de quem já teve o seu tempo de lucidez - lembrando o saneado do Conselho da Revolução, pelos militares bolcheviques, por ser um dos nove de Melo Antunes - a deixar-se consumir na serôdia obsessão antiamericana, vinda do salazarismo e continuada na ditadura do PREC, a "querer desacreditar" , goste-se ou não, um “dos mais talentosos políticos do pós-25 de Abril “.



Boa tarde.

20 junho 2011

(764) BARREIRO É UM CANTINHO DE PORTUGAL ONDE ACONTECEM COISAS.

Fotos tiradas ao mercado 1º de Maio, no último Sábado, dia 18 de Junho 2011, seis meses depois do queixume do talho!














Será isto “construir o Barreiro do presente e do futuro “?












Boa noite.

18 junho 2011

(763) A BARATA LOUCA INTRIGUISTA.




Boa tarde.

17 junho 2011

(762) AS BARATAS LOUCAS DA ESPÉCIE ANAS GOSMAS.

O socialismo em Portugal [atirado na gaveta] a ética Republicana e a maçonaria fazem parte da trilogia dos principais embustes da III República. Chegará a altura em que serão avaliados, então aí teremos a resposta das causas da “crise”.
Porém, os socialistas assumem-se como tal em épocas de eleições, o que não é o caso dos comunistas que mudam de nome, ou dos trotskistas, bolcheviques e estalinistas que se imaginam em bloco acima dos partidos. Vê-se!
II
Os militantes socialistas são os legítimos corredores de fundo das esquerdas; no reino animal seriam insectos de metamorfose; talvez umas baratas daquelas que correm nas habitações a assustar ou quando se refugiam atrás das máquinas de café a deixar histéricas as clientes do balcão: as baratas são muito mais resistentes do que a maioria dos animais e consta que resistiriam, por características morfológicas, a uma guerra nuclear desde que não se encontrassem no centro da explosão, como é óbvio.
Uma outra vantagem da barata, perante os outros animais, é que em situações extremas de sobrevivência, ingere fezes e cadáveres de outros exemplares camaradas da mesma espécie.
Fazem tudo para sobreviver, daí a explicação da sua longevidade.
Por isso, eles, no Barreiro Novo, não devem descurar o potencial reprodutivo das baratas com uma longa história que remonta há cerca de 320 milhões de anos.
II
Um outro embuste da sobrevivência do sistema e do regime é o apelidado perigo da direita revanchista, literalmente inexistente, de uma “direita “ historicamente em mimetismo com a esquerda no teatro do absurdo da política portuguesa: existe efectivamente, e sempre existiu, a “direita” envergonhada; a “direita” ao serviço permanente de um outro embuste ,seria no mundo dos insectos , uma espécie rara de baratas que emite sons para assustar os predadores.
- Não vão além disso. Emitir sons para assustar!
III
Esta “direita – de – caciques – da - direita” no poder, mais preocupada com “os negócios e a militância”, pode vir a enterrar o país nas utopias igualitárias cegas ou “matá-lo”, se reagir mal aos juros das “tranches” e aos bancos emissores desregulados em que todos concordaram na trafulhice de chamar eufemísticamente de “mercados”.
- Que cumpram – para isso foram mandatados pelo eleitorado - os compromissos assumidos!
Dignifiquem o Estado já que as “esquerdas” não o sabem fazer.
IV
Dar a toda esta gente – que sobrevive ingerindo fezes e cadáveres de outros exemplares camaradas da mesma espécie - o benefício da dúvida… não é tarefa fácil!
V
- Pequenos partidos; independentes; sociedade civil; cidadania:
de que baratas falamos?
Bom dia
.

15 junho 2011

(761) A SELVA DO MERCADO É MELHOR DO QUE O ZOO DO TOTALITARISMO.

A autobiografia de Federico Sanchez

(um relato ímpar, justo e honesto, da vida “vivida” de Jorge Semprún na clandestinidade em Madrid, da cilada emocional da “ilusion comunista “, dos dirigentes psicopáticos)

já tinha prevenido os incautos, em meados dos anos setenta, que uma das características do estalinismo ideológico “ doença senil do comunismo”

[desprestigiado no mundo civilizado consegue 13% dos votos dos portugueses]

assentava “precisamente, na interiorização auto-repressiva de todos os lugares-comuns colectivos do culto egolátra do superego”;

“ fora da Igreja não há salvação, nem fora do partido. Pior: fora do partido não há salvação nem existência. Fora do partido deixa-se de existir.

Convertemo-nos num não ser. Fica-se transparente, ectoplásmico, nebuloso” pág. 216.

A materialização do espírito.

A vaidade do ego e do superego no seu pior. Sem saída.

A história não se repete, mas, novos tempos muito nebulosos se adivinham.


Trinta e sete anos depois da queda do totalitarismo salazarista e da ilusão do novo totalitarismo dos três dês [Democratizar/ Descolonizar/ Desenvolver] e da cartilha da constituição, há ainda muitos embustes que estão por contar para encontrarmos as explicações, escondidas, da “crise”.












Boa noite.

10 junho 2011

( 760 ) AUTOBIOGRAFIA DE FEDERICO SÁNCHEZ

É a verdadeira autobiografia de Jorge Semprún datada de 1977; uma terapêutica curativa dos seus traumas recalcados dos tempos passados, no seio do partido comunista espanhol, em 11 anos de dura clandestinidade [1953/1964] na ditadura de Franco.

Como sempre acontece, nestas tragédias entre comunistas, acabou expulso em 1964 como um “dissidente”, juntamente com Fernando Claudin, por discrepância com a linha oficial de Dolores Ibárruri, “La Passionária”, e Santiago Carrillo.

Tinha aderido em 1942 à resistência em Paris. Militou no partido comunista francês e pouco tempo depois foi preso e deportado para o campo de concentração de Buchenwald, onde permaneceu dois anos, até ao fim da II Guerra Mundial.


Uma história real contada inteligente, sem temores do politicamente correcto, disseca com factos vividos o mau carácter dos ícones espanhóis do comunismo internacional.

Esta biografia, ou autobiografia, é mais uma história repetitiva de gente que “ vivió la ilusion comunista “ igual a tantas outras tiradas a ferros, a fazer lembrar as catarses mais recentes de Carlos Brito (Álvaro Cunhal /sete fôlegos do combatente /memórias / 2010), Zita Seabra ( Foi assim/2007) ou Raimundo Narciso( Álvaro Cunhal e a dissidência da terceira via / 2007) .

- continua –

Boa noite.

PS
São merecidas umas orelhas de burro quando
há um erro da treta com a troca do ó pelo é no proscrito a gerar um despropositado prescrito.

(759 ) Recordando JORGE SEMPRÚN .




















Morreu esta semana [1923/2011] proscrito da cultura esquerdista, mal tratado em Espanha e abafado em Portugal, foi um desconhecido entre os portugueses mais distraídos.
O
elpais dá AQUI mais informações. Mário Vargas Llosa fala do homem AQUI. Prefiro as edições espanholas às portuguesas quando se fala daquele que “ vivió la ilusion comunista “.
Não sendo através da literatura de língua francesa, nada se encontra traduzido em língua portuguesa deste espanhol, por nascimento, francês por cultura.
Este livro é uma excepção vinda dos poucos que escreveu em castelhano.











































O título original é de 1977 ; francês em 1978 . Foi editado em português pela Moraes Editores em 1982 , três mil exemplares.
A autobiografia de Federico Sánchez [ nome de Jorge Semprún na clandestinidade enquanto membro e dirigente do partido comunista espanhol ] foi feita exclusivamente para responder ponto por ponto ao “Amanhã, a Espanha” ,três anos depois , do caluniador Santiago Carrillo escondido lá dentro em “Colóquios” com Régis Debray e Max Gallo.

















































É uma edição de 1975 da Europa-América traduzida da edição francesa de 1974.
Duas obras com muito interesse que nos demonstram como “ a selva do mercado é melhor do que o zoo do totalitarismo”




- continua –





Boa noite.

07 junho 2011

( 758 ) A ERA DO VAZIO.


I

“o povo sabe o que quer
mas o povo também quer o que não sabe “.

In CD o sol de Oslo /Gilberto Gil


II


“ não humilhes as pessoas porque vão viver na ansiedade de vingar a humilhação “

in Andanças com Heródoto/ pág. 155/ Ryszard Kapuscinski


III


“ Não parece fazer muito sentido que a população, muitas vezes ignorante e sem tempo nem conhecimentos para tomar boas decisões, escolha governos com base em campanhas iguais às que se fazem para vender sabonetes [… nove de cada dez estrelas de cinema usam o sabonete LUX].

A probabilidade de isso permitir escolher o governo mais competente é escassa.

Seria como se os passageiros de um avião tivessem de escolher por votação quem o vai pilotar:

A probabilidade seria que votassem não nos mais competentes, mas nos mais loquazes, nos bonitos e nos mais ricos ou trapaceiros que, por terem mais dinheiro, poderiam fazer melhores campanhas a seu favor … e o resultado seria que muitos mais aviões cairiam.

Com tantos controlos democráticos, negociações de bastidores e pessoas a gritar em cacofonia, o governante é incapaz de melhorar as coisas.

É por isso uma tentação suspender a democracia pelo menos por algum tempo, até os problemas mais graves ficarem resolvidos.

Se a democracia não é boa quando as coisas não correm muito bem, também não precisamos dela quando as coisas correm bem.”

In filosofia em directo/ Desidério Murcho/ pag.16


IV


… e, no entanto, o sistema funciona e desenvolve-se, em roda livre, no vazio, sem adesão nem sentido, cada vez mais controlado pelos “ especialistas” os últimos sacerdotes
[como diria Nietzsche] .


In Gilles Lipovetsky


V



Não passam de resquícios das (re) leituras e dos CD’s em semanas de desintoxicação (já previstas aquando da decisão de novas eleições) para estar afastado e sem saudades deste enxabido Sol Da Bril e das caras que cansam; sem a Net e sem a cabo; liberto da estúpida política eleitoral da TV e dos debates à preço certo do gordo, dos comentadores trafulhas, da propaganda sonora, da propaganda de mão em mão, dos políticos e dos partidos, da perversidade intelectual do” jornalismo” da minha terriola, on-line ou em papel; sem as enervantes notícias do Barreiro Novo: metodicamente repetitivas, cansativas, doentias e demolidoras de um bom estado de espírito.


VI



… e, no entanto, votei!






















Boa noite.