31 outubro 2007

BARREIRO TERRA DE POETAS?


Mais uma tontaria, como tantas outras, de outros tantos



Temos os nossos poetas como todas as terras têm os seus.
Mas que há modernices. Há!




Em miúdo, eu , como a malta do Barreiro Velho, queríamos ser futebolistas ou toureiros (os toureiros estavam em maioria).




Poetas ? Nunca!



Para nós versos era fruto de quem tinha um grão na asa.



Lembro-me do manipanço e do zaranza.



Das osgas do manipanço e de outros manipanços nos domingos à tarde.



Dos versos à noite ,vinha um pivete a bagaço por todos os lados, dos vários zaranzas:

Ó lua
que estás tão alta
redonda como um tamanco
Ó Maria traz cá a escada
que não chego com o banco.

“O Barreiro precisa de poesia, porque a poesia é criatividade” escreve o jornalista.



“Nós precisamos que haja gente que cante o Barreiro,
porque há uma ideia estigmatizada do Barreiro
e a poesia pode dar uma outra ideia da nossa cidade”
diz o Presidente da CMB camarada do comité central.

A propósito do meu post de ontem, o Barreiro tem futuro, vi
( como se compromete o futuro )
neste
link no titulo,
um aproveitamento daquilo que nunca se deve fazer; politizar a cultura.



Quando se politiza a cultura


(ou mais grave partidarizar-se a cultura)


corre-se o risco de matar o artista e a obra.


Das muitas coisas que não entendo na minha terra


é a mania dos políticos versejarem




Há também outras manias versejantes que não entendo:
evocar Freud por futilidades ou utilizar à náusea citações, deste e daquele, por tudo e por nada.

Por isso, foram tomadas medidas inteligentes





de combate à poluição versejante;


O poeta é um fingidor,
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

Fernando pessoa
Autopsicografia
Novembro 1932

pós- escrito

Aqui estão alguns dos poetas do Barreiro:


São quarenta e cinco

COLECTÂNEA POETAS DO BARREIRO
Edição
Câmara Municipal do Barreiro
Abril de 1989

Porque não vejo o João Liberal, um Camarro poeta , com a primeira publicação em 1963!

Opiniões sei que dás,
mas chego a triste ficar
por não te sentir capaz
de a ti mesmo as aplicar

João Liberal

Ele vai ficar aqui :


João Liberal
As minhas quadras soltas
Edição
Junta de freguesia do Barreiro
2006

pós-pós-pós-

mais um bagaço em honra do clube dos poetas vivos… e mortos

30 outubro 2007

O BARREIRO TEM FUTURO

Um novo blog do Barreiro link no título.







Cinco alunos do 12º E.S. de Casquilhos iniciam um blog para o “concurso cidades criativas”


Gostei do nome do blog ,
como me surpreendeu , a memória a Jorge de Sena com “Paraísos Artificias”.


Não utilizem , só por agora, Jorge de Sena ;

aprendam com ele !



Nascido em Portugal, de pais portugueses,
e pai de brasileiros no Brasil,
serei talvez norte-americano, quando lá estiver.
Coleccionarei nacionalidades como camisas se despem,
se usam e se deitam fora, com todo o respeito
necessário à roupa que se veste e que prestou serviço.
Eu sou eu mesmo a minha pátria. A pátria
de que escrevo é a língua em que por acaso de gerações
nasci. E a do que faço e do que vivo é esta
raiva que tenho de pouca humanidade neste mundo
quando não acredito em outro, e só outro quereria que
este mesmo fosse. Mas, se um dia me esquecer de tudo,
espero envelhecer
tomando café em Creta
com o Minotauro,
sob o olhar de deuses sem vergonha.

in
Em Creta, com o Minotauro

Jorge de Sena
5 de Julho de 1965

27 outubro 2007

NO BARREIRO E MOITA AS PAREDES INTERIORES DAS NOSSAS CASAS SÃO TODAS PAREDES-MESTRAS!


Vim a saber se quiser derrubar uma parede interior, para aumento de espaço, e morar nos Concelhos do Barreiro e Moita, tenho a vida dificultada com burocracia.

É do senso comum e da legislação que regula os condomínios, que obras nas fracções autónomas desde que não impliquem modificações na estrutura resistente da edificação como os pilares, vigas placas e paredes-mestras,
são de livre execução.

A única obrigação, desde não se trate de parede-mestra, é apresentar uma comunicação prévia da obra à Câmara.

Nestes dois Concelhos do Distrito de Setúbal parece não ser bem assim:



“ Disseram-nos na Câmara Municipal do Barreiro que os procedimentos eram iguais independentemente do tipo de parede “

relata a Dinheiros & Direitos.

Acrescenta a revista da DECO, que nas cem autarquias “visitadas”;

53 % não perguntaram o "tipo de parede".
44% informaram “tendo em conta o tipo de parede”.
3% para “ marcar reunião com técnico da Câmara”.

Esclarece o articulista:

Trata-se de uma obra de alteração, dado modificar as características da casa, reduzindo o número de divisões.
Quando a parede é estrutural, é necessária uma licença ou autorização; não sendo, o cidadão só tem de apresentar uma comunicação prévia da obra à Câmara.

Assim, quem atendeu deveria certificar-se de que tipo de parede se tratava.

Quem pensa e imagina que as coisas são assim tão fáceis trate de um qualquer assunto no Largo da Obras e depois veja como dói



(será sem dor se fizer parte da Nomenklatura ou de Grupos & Elites)


Nas Opções Participadas com os trabalhadores da CMB que se iniciaram no dia 11 e prolongam-se até dia 2 de Novembro, constato que a máquina administrativa é considerada de ” razoável” , para além de não ser a apreciação de quem teve e tem necessidade de deambular pela CMB, a imagem que a DECO transmite não é muito abonatória para a qualidade dos Serviços.

O que mudou, nestes últimos oito anos, desde a justificação “ não há massa cinzenta na CMB”?

DECO PROTESTE, EDITORES
DINHEIRO & DIREITOS
Nº 84
NOVEMBRO/DEZEMBRO2007
Bimestral

pós - escrito

Na instalação de um painel solar térmico os serviços da CMB aconselharam

“fazer sem consultar”!

Diz a legislação:

Tal como nos equipamentos de ar condicionado instalados no exterior, colocar um painel solar no telhado é uma obra de alteração, estando sujeita a licença ou autorização administrativa

que bagunça !

Nunca mais acabava este post se relatasse a minha experiência e de outros nos labirintos da CMB
!

25 outubro 2007

GRUPO DOS AMIGOS DO ROQUE SANTEIRO

“é melhor o governo não tirar o roque!!!´O roque tem q ficar.”

link video som no titulo

(…) um homem que corria , perseguido por dezenas de pessoas .
Viu o homem ser rasteirado por alguém, cair no chão, logo ser abafado por dezenas de corpos.
As pessoas corriam de todos os lados do mercado para lá.
Os gritos anunciavam um ladrão tinha sido apanhado.
- Ladrão! Lhe vão carbonizar.
Não se conseguia distinguir nada na amálgama de pessoas, mas deviam estar a bater-lhe até ao linchamento.
A turba abriu um circulo, deixando no meio um corpo deitado que tentava levantar-se, depois alguém lhe despejar um liquido pelo corpo, devia ser gasolina, e segundos depois uma chama alaranjada sair do corpo caído, que se levantou, correu em direcção às pessoas, as quais se afastavam em movimentos rápidos, para cair de novo sobre a terra vermelha de muceque e ficar a se consumir, chama e vida, num silêncio pesado de todo o mercado.
Um carro da polícia chegava, com a sirene a tocar, e as pessoas correram para todos os lados, diluindo a responsabilidade colectiva no dédalo de bancas e barracas, deixando o corpo no chão.(…)

In
A Geração da Utopia

(Assim, descreveu Pepetela, o maior mercado de Luanda, o Roque Santeiro, criado há vinte anos.
O Governo de Angola quer acabar com ele.)


No último sábado, no Largo do Casal, frente aos Penicheiros, houve mais uma dinamização da “ miséria companheira da preguiça”.




Insistem até à exaustão, fazer do Centro Histórico, qualquer coisa que não sabem explicar!


A população deu-lhes a resposta que mereciam; voltou-lhes as costas.


Voltarão sempre as costas a quem os tratar como indigentes.

Boa Noite.



23 outubro 2007

III REPÚBLICA DO LADO DO TRABALHO OU DO EMPREGO?

Em meados do século passado, anos cinquenta, a instrução primária era fundamental para a definição de caminhos futuros.


A necessidade de “aprender oficio” tinha prioridade sobre o aprender a ler e a escrever,
provando que a escola só por si nunca foi a sustentabilidade da alfabetização.

No Barreiro era frequente, em todas as classes, miúdos muito mais velhos do que seria habitual nos anos correspondentes.

Não foram poucos os que demoravam anos e anos para concluir os quatro anos da primária.

Aprender as letras fazia-se aos poucos.

Começar a trabalhar e ser homem estava a diferença.


A maior parte dos miúdos não passava da 4ª classe; a CUF e o mercado de trabalho esperava-os para a formação de aprendizes.


Na passagem do Estado Novo ao Estado Democrático,
dos violentos pontapés revolucionários de “destruir por destruir”
que o hiato negro do PREC deu ao País, o maior substanciou-se na destruição do Ensino Industrial e Comercial.



A unificação do novo ensino bolchevique veio trazer a quem gostaria de trabalhar e ” ter um oficio” uma confusão de sentimentos no primeira opção.

Os que procuram emprego, refugiam-se nas JOTAS.
Os inadaptados andam por aí.

Nos Partidos, como na Mocidade Portuguesa, as JOTAS deixam-se enganar.



Este grafite tem copyright mas podia ser de uma qualquer JOTA.


A politica sempre se interessou mais com a mentalização do espírito do que com a pedagogia do trabalho.

Emprego com direitos, sem deveres, só é possível no Estado Patrão,

que não chega para todos.


No outro lado, a vida real é dura.



Trabalho, Deveres, Direitos, Desemprego, Frustração, Trabalho.
Trabalho …

Um ciclo de luta infernal, que ninguém controla.

Nesta complexidade será lacuna grave falar de Jovens, Trabalho e Futuro sem ler isto:


Está aqui tudo!

GANCHOS, TACHOS E BISCATES
Jovens, Trabalho e Futuro
PRÉMIO GULBENKIAN DE CIÊNCIA 2003
José Machado Pais
Edições Âmbar
1º Edição Setembro 2001
2ª Edição Setembro 2005

19 outubro 2007

EMPREGO OU TRABALHO?

Em miúdo tive sempre dificuldade em entender a razão porque muita gente do Barreiro ambicionava entrar na CP.



Na CP ganhavam mal, mas, andavam de barco e de comboio de borla.


A CUF, sem comboios e barco de borla, pagava muito mais.


Ouvia dizer que a CP era mais segura.


A CUF era dura e havia balões com frequência.



Os que entravam na CP passavam a chamar-se ferroviários.

Os outros eram simplesmente operários.


Os da CP faziam com a empresa um segundo casamento.

Os da CUF, grande parte, rumavam a outras paragens com sucesso.


Mais tarde vim a saber o que se entendia por segurança.


Segurança era ter o Estado como Patrão.


Pagava mal, em dia, e nunca faltava o dinheiro.


Fora do Estado Patrão as coisas eram mais complicadas!


Constituíam-se deste modo os dois Mundos que ainda perduram.


Os que têm emprego e os que trabalham.


Os primeiros nunca são despedidos e só falam em direitos.


Os outros com mais deveres que direitos, conhecem o sabor do desemprego e salários em atraso.


Com o tempo a Revolução da III República, germinou um novo português


( não é nem quer ser ferroviário nem operário)


com nova cultura e novos princípios éticos assentes na máxima revolucionária:


O TRABALHO É BOM PARA O PRETO!



Não é que acertaram!



Quem observar a construção do Fórum Barreiro encontra ,a trabalhar ,

uma maioria esmagadora de imigrantes;



>80 % Pretos; >10% Brasileiros e Países de Leste.


Que fazer?

18 outubro 2007

MADRID 11 DE MARÇO DE 2004

Um defeito grave dos gentios do Barreiro é viver intensamente

em obsessão compulsiva

a mitologia da história feita à esquerda.


Por isso, quando associei a data “ 11 de Março” ao "11 de Março de 1975 do PREC "

tive um comportamento, idêntico àqueles que critico;


“Viver no passado e do passado”.

Erradamente desvalorizei a coincidência do dia e do mês, de duas datas trágicas.




Os portugueses enfraqueceram-se e continuam por resolver

os elevados custos da tragédia do seu 11 de Março;

os espanhóis fortaleceram-se com a tragédia do seu 11 de Março.


Assim, de diferenças em diferenças, se (des) consolidam as duas Pátrias.



É um facto, que a luta contra o terrorismo, não é feita à esquerda
nem em “terras ditas de esquerda”.


A esquerda tem vergonha de lutar contra o terrorismo.


Até nos bater à porta!



De premissa em premissa recuei 29 anos, não imaginando que fosse possível nesta terra,

(estereotipada na política com a direita envergonhada a imitar a esquerda)

acontecesse uma bandeira na luta contra o terrorismo.


Aprendi a lição.

17 outubro 2007

ALEXANDRE MATOS disse

Boa tarde,

Não tenho o prazer de o conhecer e sendo um dos criadores de blog

"A Consciência do 11 de Março" gostaria de o cumprimentar.

Como ja referi ao ZE do Barreiro, o blog
barreiro2009.blogspot.com
link no titulo foi encerrado pelo facto de existir um novo projecto.

Decidi que queria desfazer-me de mais uma lembrança do periodo mais complicado e doloroso da minha vida.

O co-autor António Reguengos anuiu.

A mensagem que aparece é uma mensagem "default".

Mas para todos os efeitos o conteudo já não está disponivel.

Penso que o texto que apresentava o blog é esclarecedor de algumas das questões que coloca.

Segue de seguida:

"Causas nacionais, sentimentos de pertença, amor incondicional, raiva incontida, impotência, incoerência, necessidade de intervenção cívica...


Sentimentos que afloraram na pele da qualquer pessoa no decorrer dos atentados do 11 de Setembro e do 11 de Março e os seus respectivos efeitos.

Vivi de perto um deles, o de Madrid.

O horror ainda está presente, mas sabem o que mais me marcou?

A capacidade de intervenção cívica e o orgulho da sociedade madrilena."

Qualquer questão adicional.

Disponha.

16 outubro 2007

POR AGORA É UM MINI PREC. DEPOIS SE VÊ.

Concentrações, plenários, reuniões, pré-avisos de greve e outras iniciativas confirmam um acumular de motivos justos para que milhares de pessoas participem na grande manifestação nacional, convocada para dia 18, quinta-feira ver link no titulo




A população envelhecida do Barreiro Velho, segundo estimativa ,de minha responsabilidade, corresponde a menos de 1/3 do que existia em 1974.


Em diálogo, chego a números de menos de 10 % de sobreviventes.


(quem quiser valores correctos fale com a malta das Páginas Amarelas, Dica da Semana, o Pessoal do Jeová. Todos eles conhecem e sabem mais do centro histórico que os nossos políticos eleitos e afins.)



Esta população residual mantém as dificuldades de sempre com a sua higiene pessoal.


É vê-los a “correr” para as instalações sanitárias que estão no edifício da piscina.


Hoje, dentro dos direitos adquiridos,

de Trabalhador Autárquico com um Presidente Camarada do Comité Central , quem quisesse que fizesse o serviço à porta.



A rotina do abandono do posto de trabalho é cíclica.


Basta haver uma ordem do controleiro.


Pára tudo.





Cambada !



É o grito habitual


(de trabalhadores com lancheira contra trabalhadores com lancheira )


de revolta no Terminal dos TCB


ao fim de um dia de trabalho,


a quem roubam um serviço pago antecipadamente.


15 outubro 2007

DEVEMOS MISTIFICAR E TEATRALIZAR PRESOS POLITICOS?

A mistificação das coisas nunca ajudou a respeitar e a compreender a história.
Sejam as coisas o que quiserem que elas sejam.
Mistificar e teatralizar, a história, ocultou sempre as diversas verdades.


A verdade de cada um. Não a verdade dos outros.

(Vimos o caso de Catarina Eufémia, com a entrevista à margem sul, do seu filho radicado no Barreiro.
Uma realidade a não corresponder à mistificação.)

Então, a quem rende a teatralização, fruto da mistificação?

Após a revolução, em que se enquadra a actual III República,

as ruas encheram-se de revolucionários de onde apareceram ninguém sabe.

Hoje, sabe-se onde eles param.




A história repete-se!

E aqueles a quem, hoje, efabulam os seus dramas, onde estão?

Velhos!

Continuam perdidos, entre os amores de ontem e os ódios de hoje.

Andam por aí!

A maior parte deles, se estão vivos, cada um com as suas verdades, odeiam-se mutuamente e não se encontram.

Mais uma das verdades a não corresponder à mistificação.

Assunto muito sério para ser ,levianamente, teatralizado.

14 outubro 2007

BARREIRO 2009. A CONSCIÊNCIA DO 11 DE MARÇO

Dou voltas e mais voltas para entender este blogue que é uma espécie de blogue.


2009 será um ano de eleições ; legislativas, europeias e autárquicas.



Onde encaixa o 11 de Março? E a consciência?


Explica António Damásio



(…) a memória pode provocar emoções à luz da consciência. Se o estímulo tem competência emocional segue-se uma emoção.


O que se teria passado no 11 de Março de 1975,

para 32 anos depois,

ainda, haver emoções?


A história lembra:





(…) a partir de então , há uma maior radicalização das posições revolucionárias , que conduzirá à politica de nacionalizações e da reforma agrária, à institucionalização do Movimento das Forças Armadas e à criação do Conselho da Revolução.


e o nosso conhecido professor Marcelo , escrevia ,

em 15 de Março de 1975:



“O 11 de Março poderá ser – tudo indica – até mais importante do que o próprio 25 de Abril”.


Ao pequeno-almoço eram comunistas. Socialistas ao almoço.

Ao jantar, todos, tinham medo.


A esta hora está , o Professor Marcelo , com a Flor Pedroso na rtp1.

Há muitos anos que não ligo ao que ele diz, mas, diverte-me, por agora, enquanto não chegam os Gatos e o Carlitos.



bibliografia

Marcelo Rebelo de Sousa

crónicas da revolução

volume I

edições Tenacitas,2005


12 outubro 2007

CARO ZÉ DO BARREIRO


Queria entrar AQUI e não deixam.

Falam grosso e pedem a IDENTIFICAÇÃO!

Só entra quem possuir convite.

O amigo que conhece bem o meio, meta uma cunha arranje-me um;

em troca revelava o que sei da Ponte!

10 outubro 2007

HÁ UM NOVO BLOCO CENTRAL

(lê-se na VISÃO de 4 de Outubro)
como se não soubéssemos, descobriu o irmão maçónico João Cravinho,
( curioso. existe um tema polémico que envolva o PS ou um dos seus , logo aparece colada a Maçonaria)
para impressionar, agora, administrador do banco europeu para reconstrução e desenvolvimento, mais conhecido por BERD.

Um bom Lar de Idosos para os seus 71 anos.
Bendito quem não esquece os seus!

Em Londres Cravinho mora num excelente local o Marble Arche.
O MB me recorda uma história curiosa passada há uns bons anos.
Ia numa das passagens subterrâneas do Hyde Park ao Marble Arche em conversa; a Inglaterra é isto.

Os ingleses são isto e aquilo.

O continente e esta ilha.

As comparações de que os portugueses vivem.

Ao longe vemos um jornal a esvoaçar à boca de saída.

Vá lá que há selvagens nestes sítios. Pois há.

Aproximámos. A BOLA!


O Novo Bloco Central, (igual e mais refinado que o velho) se bem compreendi, é um novo conceito do Estado Muleta;
“uma muleta aos grandes e até pequenos negócios”.


Que novidade!

Uma prática institucional a corroer o Estado Democrático a superar os próprios partidos, vindo das entranhas desses mesmos partidos.
Quem desconhece o Polvo !

No Barreiro, felizmente ou infelizmente, não temos um Bloco Central.

Nem novo. Nem velho. Temos um velho Bloco Lateral.
Para eles tudo o que vem é bem-vindo.


Toma pelouros. Larga pelouros.
Meio tempo. Tempo inteiro.
Tu Sais . Tu Entras .
Apoias aqui.
Faz teatro ali.


Vida dura !