DEVEMOS MISTIFICAR E TEATRALIZAR PRESOS POLITICOS?
Sejam as coisas o que quiserem que elas sejam.
Mistificar e teatralizar, a história, ocultou sempre as diversas verdades.
A verdade de cada um. Não a verdade dos outros.
(Vimos o caso de Catarina Eufémia, com a entrevista à margem sul, do seu filho radicado no Barreiro.
Uma realidade a não corresponder à mistificação.)
Então, a quem rende a teatralização, fruto da mistificação?
Após a revolução, em que se enquadra a actual III República,as ruas encheram-se de revolucionários de onde apareceram ninguém sabe.
Hoje, sabe-se onde eles param.
A história repete-se!
E aqueles a quem, hoje, efabulam os seus dramas, onde estão?
Velhos!
Continuam perdidos, entre os amores de ontem e os ódios de hoje.
Andam por aí!
A maior parte deles, se estão vivos, cada um com as suas verdades, odeiam-se mutuamente e não se encontram.
Mais uma das verdades a não corresponder à mistificação.
Assunto muito sério para ser ,levianamente, teatralizado.
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