15 outubro 2007

DEVEMOS MISTIFICAR E TEATRALIZAR PRESOS POLITICOS?

A mistificação das coisas nunca ajudou a respeitar e a compreender a história.
Sejam as coisas o que quiserem que elas sejam.
Mistificar e teatralizar, a história, ocultou sempre as diversas verdades.


A verdade de cada um. Não a verdade dos outros.

(Vimos o caso de Catarina Eufémia, com a entrevista à margem sul, do seu filho radicado no Barreiro.
Uma realidade a não corresponder à mistificação.)

Então, a quem rende a teatralização, fruto da mistificação?

Após a revolução, em que se enquadra a actual III República,

as ruas encheram-se de revolucionários de onde apareceram ninguém sabe.

Hoje, sabe-se onde eles param.




A história repete-se!

E aqueles a quem, hoje, efabulam os seus dramas, onde estão?

Velhos!

Continuam perdidos, entre os amores de ontem e os ódios de hoje.

Andam por aí!

A maior parte deles, se estão vivos, cada um com as suas verdades, odeiam-se mutuamente e não se encontram.

Mais uma das verdades a não corresponder à mistificação.

Assunto muito sério para ser ,levianamente, teatralizado.