( 787 ) A ARTE DE FAZER POLITICA ENVIESADA .
O barreiro novo, com sete anos de existência, alimenta-se de bandeiras negras,
das faixas, da greve geral, das marchas de indignação, das greves nas empresas
públicas, das manifestações, ou a choramingar a desgraça alheia, com passagem
obrigatória e séquito à porta dos Paços do Concelho, tornou-se um caso estudo do
Poder Local.
II
Uma autarquia (juntas e câmara) que não se preocupa em desempenhar com
prontidão ( só cumpre sobre pressão e ameaças de se falar à TVI ou ao Correio da Manhã) o que lhe
compete nas coisas mais elementares:
Pagar a horas, lavar, regar,
limpar, pintar, alcatroar, arranjar, alindar, restaurar, varrer, eliminar
buracos, calcetar, limpar sarjetas, cuidar da iluminação e das tampas dos
colectores, avivar topónimos, cuidar das preocupações dos munícipes, coisas que
os autarcas fazem para ganhar o carinho das populações e as eleições, mas esta não
precisa nada disso, faz o que entende-
quando quer - e como quer , ajudado pelos acríticos como este ou este, sempre a arrasar
à campeão.
III
Estranhamente este barreiro novo tem
a sua vida política muito facilitada com a oposição amiga, domesticada no
politicamente correcto, e empurrada para
“quem
é aqui mais antifascista do que eu que sou um proto antifascista, já na barriga
da minha mãe, não falando, muito antes, de fugir à PIDE nos tomates do meu pai, era um antifascista? ”
[... alguns dos muitos reflexos nos tiques à Salazar, ao medo na autarquia, ou às brincadeiras na quimiparque, todos muito
contentes com o que dizem e o mundo real a
passar-lhes ao lado.
IV
Daí o à-vontade político do barreiro novo em dar-se ao luxo de nada fazer e mandar trabalhar a população se esta quiser o seu bem-estar;
ainda, por
cima, fica bem visto mesmo que desvirtua,
em proveito próprio, a generosidade o voluntarismo e o civismo de gente boa,
crente e disponível, que poderia canalizar a sua energia para outras acções sem
se substituírem às responsabilidades, no dia-a-dia, de uma autarquia atafulhada
de gente e suportada com os nossos impostos.
V
No Concelho do Barreiro, o Barreiro
Novo [o comité central] [o profissionalizado orfeão das berrarias e vaias
às entidades oficias, que apareçam por aqui, denominadas de filhos da puta, fascistas,
bandidos…] está de parabéns e reforçado com mais um mau prenúncio para estas
“oposições” distraídas que acabam de assistir, calados e de braços cruzados, ao
arranque da campanha eleitoral das autárquicas 2013.
Bom dia.
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