( 939 ) ALDRABÕES DA HISTORIOGRAFIA INSULTAM O TRABALHO E ALFREDO DA SILVA.
Quarenta anos depois esta gente não aprendeu
nada?
A vida não lhes ensinou nada?
O vocabulário é feio e baixo. Mentiroso.
Insultaram três
gerações e a inteligência da “sociedade civil” barreirense.
Ler, conhecer, não esquecer o passado, tirar os esqueletos
do armário, para constatar que foram eles os coveiros da CUF:
"No dia 23 de Junho de 1975, os trabalhadores da CUF do
Barreiro decidiram aprovar a nacionalização da empresa para retirar o controlo
financeiro das mãos do grupo Mello, e ao mesmo tempo aproveitaram para sanear
administradores" .
Que gente é esta?
Archie Brown, na “Ascensão e Queda do Comunismo”(
Publicações Dom Quixote /771 páginas/Novembro 2010/ISBN 978-972-20-4363-2), explica-nos nas páginas 21 e 22 como aprender a diferenciar esta gente:
“ (…) Ficar a saber que uma determinada pessoa é comunista revela
muito pouco sobre ela.
Aderir ao partido comunista quando este era uma
organização secreta no interior de um estado autoritário conservador ou
fascista era diferente de aderir a um partido comunista numa democracia”.
“Era também muito diferente de entrar para o partido no seio
de um estado comunista oficial, onde essa organização detinha o monopólio do
poder politico.
A qualidade de membro contribuía para a ascensão na carreira e
era requisito para ocupar quase todos os cargos mais elevados na sociedade,
mesmo não sendo estes manifestamente políticos “.
Os partidos comunistas no poder não tentavam recrutar toda a população.
As fileiras dos seguidores obedientes tinham sempre de ser muito maiores do que as dos fiéis ao partido.
Lembro o grande escritor Checo e humanista Karel Capek,
vivia na Checoslováquia, escreveu no Prítomnost, em 1924, o artigo “Porque é
que não sou comunista “ e faz uma pergunta a si mesmo:
“Porque é que eu não
posso ser comunista quando o meu coração está ao lado dos pobres e
desfavorecidos?”.
Ao que ele responde:
“ Não posso ser comunista, exactamente
pela razão que o meu coração está ao lado dos pobres e desfavorecidos “.
Nesse artigo visionário Capek já questiona e recusa a teoria
de “massas” e explica que é imoral reduzir os desfavorecidos a uma “massa
disforme”.
“Os pobres e desfavorecidos
não são nenhuma massa “, diz Capek.
“Não acredito na transformação de seres humanos em massas.
Para aqueles, que desejam conquistar o poder, as massas são unicamente as
matérias politicas, a ferramenta para conseguir os objectivos políticos. Para
fazer de seres humanos uma massa, é preciso comprimi-los, deprimi-los “.
Karel Capek teve razão, seres humanos são individualidades
que têm capacidade de se desenvolver de forma incessante e assim superar as
teorias macabras do comunismo ou fascismo que pretendiam fazer dos seres humanos
meras massas inumanas.
Bom dia.
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