03 março 2012

(774) ANTÔNIO HOUAISS AS PALAVRAS COM QUE SENTIMOS E PENSAMOS.








































O Juiz Baltazar Garzón a contas com a justiça espanhola [lembrete no final do post ] é aparentado na tontice com o “nosso” Otelo que queria fazer novo 25 Da Bril e arrependeu-se para não ser acusado de perturbador da ordem pública.


Daí que cada País tenha os Garzóns os Otelos os Jacobinos que merece.


O Brasil também tem os seus [ver aqui este excelente artigo
Para Entender Direito na FOLHA] agora destacados para essa coisa de minorias étnicas [o que é isso?] a perseguir António Houaiss (1915/1999) (não estando entre os vivos para se defender!); ex-ministro da cultura, ex-presidente da academia brasileira de letras, ex-membro das nações unidas que foi apanhado nas malhas dessa teia excitadíssima e sem juízo que escarafuncha “ feridas dos ressentimentos em carne viva “ como disse Marc Ferro n’”O ressentimento na História” [editorial teorema, 2009].

Realce-se um ponto comum a todos estes juízos - justiceiros: convencerem-se que são intocáveis, encerrarem a verdade, que estão acima da lei e que não prestam contas a ninguém nem à própria “lei”.


Esta gente não é reaccionária, nem tem pretensões ao caudilhismo, simplesmente não passam de jacobinos.

II


Do meu dicionário Houaiss da Língua Portuguesa [18 volumes, 8316 páginas] coloco a 2054 com o “polémico” adjectivo cigano, recordando a admiração que o ex - presidente Sampaio manifestou aquando deste lançamento pela Temas & Debates, em Janeiro de 2005:


- “ (…) [este dicionário] representa um contributo muito significativo (…) porque uma língua não é apenas um valioso instrumento de comunicação – configura uma visão do mundo.
É nela que escolhemos as palavras com que sentimos e pensamos “.

Boa tarde.




lembrete do público que não deixa fazer a hiperligação ... mas a FOLHA.BR deixou !


07.04.2010 - 09:53 PÚBLICO
O juiz de 54 anos (Andrea Comas/Reuters)
O juiz espanhol Baltasar Garzón vai ser chamado a tribunal para responder por alegado abuso de competências nos inquéritos que tutelou sobre desaparecimentos ocorridos durante o franquismo.
A decisão foi tomada pelo magistrado do Supremo Tribunal Luciano Varela, segundo o qual Garzón agiu “sem competência legal” em várias diligências, anuncia esta manhã o diário espanhol “El Mundo” na sua edição digital. Há semana e meia o colectivo penal do Supremo validara o indeferimento de Varela em arquivar o processo contra Garzón que agora fica obrigado a apresentar-se em juízo para responder a todas as acusações que contra ele sejam formuladas.O magistrado do Supremo considerou que a investigação feita “ratificou” os indícios de práticas de delito por parte de Garzón, exemplificando – à cabeça – que diligências tomadas por Garzón em Fevereiro passado na instrução de um processo sobre as vítimas desaparecidas durante o regime de Franco “foram objectivamente contrárias ao Direito”.Sustenta Varela que Garzón, o magistrado que processou Augusto Pinochet, atribuiu crimes já prescritos a pessoas mortas, ou crimes amnistiados ou mesmo que não recaim na esfera da sua competência penal.O juiz do Supremo recusou ainda que sejam consideradas como válidas uma série de provas apresentadas pela defesa de Garzón nomeadamente a instrução de testemunhos da antiga juíza do Tribunal Penal Internacional Carla del Ponte e do antigo juiz chileno Juan Guzmán.Entendeu Varela que, não tendo nenhuma daquelas pessoas tido interveniência ou conhecimento dos suspeitos delitos cometidos, os seus testemunhos não têm assim qualquer pertinência neste julgamento
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