( 649 ) A VERDADE DA MENTIRA NOS COMÍCIOS DE LEVANTE.
( Indiscutivelmente o jornal do regime é incansável com aquilo que o Barreiro Novo diz,
no entanto, consta , que este jornal “ repõe a verdade a que temos direito ” na caixa de comentários com textos anónimos ou de barreirenses muito atentos do Asdrúbal Guerra ao Felizardo Batalha)
I
Já começaram os Comícios de Levante conhecidos na gíria como Opções Participadas o primeiro do ano, ou da década como eles dizem, foi na Freguesia do Alto do Seixalinho.
Hoje não há números, mas querermos saber onde pára o rigor, a quem se exige rigor.
Disse o edil (segundo publicação às 11:39 H) :
“Na reunião, os moradores questionaram os executivos [ Câmara e Junta ] sobre o que está previsto para um terreno situado na Escavadeira.
O edil informou que ESSE TERRENO MUNICIPAL FOI CEDIDO PELA AUTARQUIA AO JARDIM-DE-INFÂNCIA D. PEDRO V para construção de um equipamento escolar.”
Prontamente um comentário no mesmo texto, das 11,39 H ,esclarece e questiona se a origem da inverdade no "dar" e no "permutar" está num lapsus linguae ou lapsus calami:
(está lá doutor? o que é que estes termos espanholados querem dizer? sacana outra vez com palavras caras!)
“o referido terreno na Escavadeira não foi "cedido" a título gracioso pela CMB ao Jardim de Infância Dom Pedro V.
Foi ACORDADA UMA PERMUTA entre a CMB e aquela Instituição, envolvendo o terreno da escavadeira e um edifício que é propriedade do infantário no centro do Barreiro.”
II
Por serem diferentes entre si, acordar numa permuta num comodato, “dar” ou vender, têm diferentes obrigações e tratamentos jurídicos.
Dar fica bem, é muito simpático dar.
E os políticos eleitos " os fascistas " são sempre muito maus, gananciosos, nunca dão nada.
Tiram.
No dar há sempre altruísmo e desapego de quem dá.
Só gente boa dá coisas!
III
Permutar coisas é um negócio que cai inevitavelmente nas vantagens e desvantagens das coisas trocadas
- e neste caso, o valor do terreno do Asilo D. Pedro V , no Centro da Cidade , é muito relevante comparado com a porcaria do terreno num buraco inóspito e perigoso conhecido por Escavadeira entalado entre uma passagem desnivelada
(sobre linhas de caminho de ferro, a ligar à sucursal do Casal Ventoso, no Bairro das Palmeiras, onde ao pôr-do-sol é raro encontrar raça branca)
e a Cidade propriamente dita.
IV
O cidadão tem o direito ( !) ( ? ) de saber quem fala verdade.
V
É óbvio que ninguém vai esclarecer nada.
Eles querem lá saber das “verdades “ depois do objectivo político do comício de levante estar alcançado:
“ [no] período do debate, os munícipes, que se mostraram agradados com os projectos”.
É assim ,sempre muito atentos e preocupados com “ o fascista do Sócrates “ que atenta contra a liberdade de expressão do jornalismo e dos jornais.
Boa noite.
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