27 fevereiro 2010

( 649 ) A VERDADE DA MENTIRA NOS COMÍCIOS DE LEVANTE.


( Indiscutivelmente o jornal do regime é incansável com aquilo que o Barreiro Novo diz,
no entanto, consta , que este jornal “ repõe a verdade a que temos direito ” na caixa de comentários com textos anónimos ou de barreirenses muito atentos do Asdrúbal Guerra ao Felizardo Batalha)

I


Já começaram os Comícios de Levante conhecidos na gíria como Opções Participadas o primeiro do ano, ou da década como eles dizem, foi na Freguesia do Alto do Seixalinho.

Hoje não há números, mas querermos saber onde pára o rigor, a quem se exige rigor.

Disse o edil
(segundo publicação às 11:39 H) :

“Na reunião, os moradores questionaram os executivos [ Câmara e Junta ] sobre o que está previsto para um terreno situado na Escavadeira.
O edil informou que ESSE TERRENO MUNICIPAL FOI CEDIDO PELA AUTARQUIA AO JARDIM-DE-INFÂNCIA D. PEDRO V para construção de um equipamento escolar.”

Prontamente um comentário no mesmo texto, das 11,39 H ,esclarece e questiona se a origem da inverdade no "dar" e no "permutar" está num lapsus linguae ou lapsus calami:
(está lá doutor? o que é que estes termos espanholados querem dizer? sacana outra vez com palavras caras!)

“o referido terreno na Escavadeira não foi "cedido" a título gracioso pela CMB ao Jardim de Infância Dom Pedro V.
Foi ACORDADA UMA PERMUTA entre a CMB e aquela Instituição, envolvendo o terreno da escavadeira e um edifício que é propriedade do infantário no centro do Barreiro.”
II

Por serem diferentes entre si, acordar numa permuta num comodato, “dar” ou vender, têm diferentes obrigações e tratamentos jurídicos.

Dar fica bem, é muito simpático dar.

E os políticos eleitos " os fascistas " são sempre muito maus, gananciosos, nunca dão nada.
Tiram.

No dar há sempre altruísmo e desapego de quem dá.
Só gente boa dá coisas!
III

Permutar coisas é um negócio que cai inevitavelmente nas vantagens e desvantagens das coisas trocadas
- e neste caso, o valor do terreno do Asilo D. Pedro V , no Centro da Cidade , é muito relevante comparado com a porcaria do terreno num buraco inóspito e perigoso conhecido por Escavadeira entalado entre uma passagem desnivelada
(sobre linhas de caminho de ferro, a ligar à sucursal do Casal Ventoso, no Bairro das Palmeiras, onde ao pôr-do-sol é raro encontrar raça branca)
e a Cidade propriamente dita.

IV

O cidadão tem o direito ( !) ( ? ) de saber quem fala verdade.

V

É óbvio que ninguém vai esclarecer nada.

Eles querem lá saber das “verdades “ depois do objectivo político do comício de levante estar alcançado:

“ [no] período do debate, os munícipes, que se mostraram agradados com os projectos”.

É assim ,sempre muito atentos e preocupados com “ o fascista do Sócrates “ que atenta contra a liberdade de expressão do jornalismo e dos jornais.





Boa noite.