( 643) NEM O CARNAVAL ESCAPA À GULA DO PODER POLÍTICO DO BARREIRO NOVO.
Uma maldosa partida de Carnaval à Barreiro Novo e do poder autárquico , passar um espectáculo de rua de uma tarde de inverno , para uma noite gélida.
II
“A população com o frio que está saiu à rua”
Só uma obsessão, com essas coisas de “mobilizar o povo”, se satisfaria com isso.
“Dá para estarmos satisfeitíssimos “
ficam muito satisfeitos quando ,ao contrariar a lógica das coisas ditas normais, se sentem ganhadores , por que
“A população aderiu mesmo
E se a população não tivesse aderido, estariam perante uma derrota de mobilização ?
está aqui muita, muita gente”
Sabe-se que com muita gente na rua o Barreiro Novo nunca tem derrotas, sempre apoiado nos “trabalhadores ”, mesmo na tomada de decisões que contrariam “a lógica das coisas ditas normais” por elas virem de onde vêm.
“Esse é também um elemento positivo”.
Pois!
III
(…) comportamo-nos como se tivéssemos o clima do Rio de Janeiro e usamos dinheiros públicos para custear uns corsos carnavalescos cujos adereços condenam à pneumonia qualquer um dos participantes.
Para acabar com estes desfiles de gente enregelada e devidamente patrocinada pelas autarquias para fazerem de conta que são foliões, talvez não fosse má ideia libertar o Carnaval do poder politico, esconjurar de vez essa estranha religião que tem como dogma a crença na Primavera eterna e sobretudo perceber que o carnaval não nasceu no Brasil e que durante séculos e séculos foi festejado por gente tão animada quanto agasalhada (..)
Helena Matos /Público 18fev10
Boa noite.
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