13 agosto 2009

NADA DE NOVO SOB O SOL.

I

Ouvi no Rostos online (hiperligação no título) durante setenta e cinco minutos e treze segundos, a entrevista do candidato independente do partido socialista à Câmara do Barreiro concedida ao jornalista director/proprietário Sousa Pereira.

Dos postes anteriores não retiro uma vírgula ou um ponto, não acrescento nem altero nada.


O discurso monocórdico do entrevistado, e da entrevista, confirma as suspeitas de que não “temos “ um candidato para combater o populista Carlos Humberto, nas próximas autárquicas.


Ficámos a saber, que respeita muito o PCP e que tem como objectivo quatro vereadores
(incluindo a presidência?) se não ganhasse … aceitaria qualquer pelouro.

Quantos eleitores teriam ouvido isto?

Não ficámos a saber qual dos pê cês se referia; ao do antes de Abril, ao do PREC ou ao actual do sindicalista afinador de máquinas (que nunca e jamais abordou, ou aflorou nos seus discursos, conversas ou entrevistas, uns laivos ideológicos de marxismo) porque o entrevistador foi muito “comedido “.

É pena!


II

Todavia ficámos a saber, que o entrevistado conhece bem Napoleão Bonaparte e o seu conceito, brilhante para a época, que “a educação de um filho começa vinte anos antes de ele nascer”.


Foi bom ter ouvido alguém divulgar, o que a maior parte das pessoas desconhece, porque se conhecessem encontrariam resposta ao que chamam (injustamente) de geração rasca.

Rascas são os pais, que vinte anos antes, pensavam que o Estado Novo de Abril lhes resolvia tudo inclusive a educação dos seus filhos.

Hoje é o que se vê.

III

Vindo a propósito para quem desconhece, e se interessa por saber destas coisas, o irmão de Bonaparte
(maçon como Napoleão) era grão mestre do Grande Oriente de França e toda a hierarquia militar francesa, à época, ingressou na maçonaria.

“A tropa é uma maçonaria “dizia Napoleão Bonaparte.


E tem razão. Todos conhecemos as espadas dos militares desembainhadas, postas ao alto a cruzar as pontas, formando uma abóbada de aço, hoje mais para gáudio dos noivos à porta da igreja, não é um ritual da cultura castrense, mas, sim um ritual maçónico.


Curioso!

IV

O actual presidente da Câmara do Barreiro não “larga “ o Barreiro Novo que inventou, já com copy right, melhor, com direito de autor enquanto o comité central assim o entender e não deixar cair a “ideia”.


Na entrevista ao semmais jornal de 20 de Julho pag 4. fala em algo que os barreirenses estão cansados de ouvir com sorriso discreto e complacente :


“quero construir um Barreiro novo onde se possa trabalhar e viver “!

O sorriso discreto e complacente vem da questão:


foram precisos trinta e cinco anos para se descobrir que o Barreiro não tinha condições para atrair “trabalho” e muito menos para se poder “viver “ aqui ?

Não contando com o que “estragou” Emídio Xavier de 2001/2005 o que fizeram Pedro Canário e Hélder Madeira ?

Não estavam Canário e Madeira, à altura das responsabilidades que o Povo do Barreiro lhes confiou?


esternocleidomastóideo
Boa tarde.