COMO SE EU NÃO EXISTISSE
Nos males do presente, na esperança das alegrias futuras
Não vivemos nunca, esperamos a vida.
Amanhã, amanhã, dizemos, realizar-se-ão todos os nossos votos
Amanhã vem e deixa-nos mais infelizes.
Qual é o erro do ardor que nos devora?
Nenhum de entre nós quereria recomeçar:
Desde os primeiros momentos que maldizemos a aurora,
E da noite que chega esperamos ainda
O que nos foi prometido pelo mais explendoroso dos nossos
dias … “
ibidem
John Dryden
1631/1700
in
cartas de Londres.
ou cartas filosóficas
de
Voltaire.
1694/1778
editorial fragmentos, lda
1992
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