(942) VELHA ESQUERDA REACCIONÁRIA VOLTA A DEITAR AS GARRAS DE FORA.
Ao fim de 40 anos depois da iminente guerra civil - Novembro de 1975 – na memória, evitada in
extremis, brotam avós guevaras e netos da esquerda caviar a desacreditar o sufrágio directo e secreto de 4 de
Outubro de 2015 porque não votaram neles e não gostaram do resultado final e
muito menos gostam das opções do Presidente da República não eleito por eles.
A Constituição de 1976 a “Abrir caminho para uma sociedade
socialista “matriz dos dogmas da tralha do politicamente correcto escondida no
armário dos esqueletos da III República é a responsável principal
disto? Também.
Eis a velha esquerda reaccionária naïf com as garras de fora “partidos
da guerra civil”! (concordando ontem com Rui Ramos no Observador noutro
contexto).
Hoje os “ partidos da guerra civil” e o seu intolerante “sindicalismo
de guerrilha “ contra os fracos podem agradecer a condescendência e a benevolência dos militares do
golpe de 25 de Novembro de 1975 contrariamente ao que aconteceu na Grécia que
não agradece nada de nada ao “regime dos coronéis “ de 1967 /1974.Eles sabem!
Também acrescentaria que esta velha esquerda reaccionária com
“as garras de fora “ encontra-se toda ela em várias versões n’ “ A Sociedade
Aberta e os Seus Inimigos “ de que fala Karl Popper, mais precisamente no
segundo volume Hegel e Marx escolhi isto - pág 45 (edições 70 /Janeiro de 2015):
[Popper descrevia Hegel]
" as sinistras consequências que
mostram como é fácil um palhaço ser um “fazedor de histórias" .
Penso nos palhaços
destas últimas eleições que festejaram e se auto-elegeram no domingo último e
nem um entrou, mesmo apoiados por bombistas , e nos diversos papeis circenses
de palhaço rico desempenhado por António Costa antes e depois de esfaquear o partido e o seu secretário-geral.
Estará este faquista, que os vários PS nos impingiram, máscaras suficientes que a defesa da democracia hoje
exige? Talvez!
Se este palhaço
atrevido não passa de mais um equívoco da Sociedade Aberta resta-nos que alguém
de um dos vários PS, um partido democrático de matriz social-democrata, deite fogo
ao circo e acabe com esta syrisada.
Resta a questão:
Que responsabilidade cabe à caduca constituição
de 1976 a “Abrir caminho ” que proíbe os partidos que advoguem ideologias
“fascistas” mas que permite partidos comunistas e neo-comunistas de ideologia
totalitária que negam o pluralismo democrático e a vitória eleitoral como “as políticas
de direita”, num atrevido PRECzinho pós-eleitoral?
Boa noite.
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