08 abril 2014

(919) A CIDADE DO LAMAÇAL (parte IV).

Os outros que as negam, ladrem para aí quanto quiserem até enrouquecerem.

Livro décimo/Santo Agostinho/Confissões

VI
Recordo sem lamechas nem barreirismo o tempo em que existia o clube da bola Barreirense. Construiu à unha uma sede exemplar, tinha o Campo Dom Manuel de Mello, com milhares de barreirenses (gente boa e gente má amigos e inimigos pais e filhos avôs e netos) roucos aos domingos a gritar baaarrrraaarennnse.

Melhor  que ninguém Artur Agostinho, em Memórias “Ficheiros Indiscretos  [ISBN 978-989-555-731-8 Abril 2011], relata o tempo que se vivia naquela época em Odisseia Barreiro I pagina 383 e a sua prisão pela guarda por o carro de exteriores da Emissora Nacional estar mal estacionado a descarregar o material . Odisseia Barreiro II (página 391) fala da segunda prisão julgado à meia-noite no tribunal do Montijo.


E imporem à exaustão em democracia a vulgata antifascista que não permite a Cidade mudar de ares nem sair da história deles.

Depois, não resta mais nada!

Paradoxalmente a democracia, ou esta democracia, sobrevive corroendo o eu e envenenando a alma. A ditadura nunca o conseguiu.

Na ditadura Salazarista o eu não foi destruído adormeceu em saudades do futuro.

Havia homens com tomates!

Hoje, não temos tomates e o futuro é uma batata. Vivemos em democracia, valha-nos isso!

Artur Agostinho acusado de ser do MUD preso por uma tarde não fez o relato do dia. Ironias do destino: “comunista” no “fascismo” a “fascista” no “comunismo”.

 Ainda acontece e acontecerá a muito boa gente ser/estar entalado na vida sem saber o que se passa.

 A.A. foi preso ,perseguido e saneado da EN em 75 , e um exilado no Brasil.















Boa noite.