14 fevereiro 2014

(910) BARREIRISMO HISTÓRIA DAS MÁS IDEIAS.


Há teólogos da divinização do Barreiro Novo que parecem alcatruzes de uma nora que trazem neologismos ao de cima, despejam arcaísmos e descem de novo em busca de mais palavras e que acreditam que a vida é uma continuação do Facebook. É uma pena!

Mestre Américo Marinho? Mestre Manuel Cabanas? … Cândido Lopes? Belmiro Ferreira? Lenine? Ferreira da Luz? Isana? Gil? Malangatana e a sua pérola, na imunda rotunda, deitada aos porcos? Ficam muitas dezenas de fora mais os inúmeros … sem cartão?

Muitos de nós ocuparíamos páginas e páginas a “falar” dessa tal de “cultura” barreirense, pós 25 de Abril, e a questionar o destino de muitos dos acervos… (quantas pérolas deitadas aos porcos?).

Perante a cultura instituída, interrogo-me sobre a existência de uma subtil (alegadamente para uns uma filha da putice para outros. Prefiro a última!) lista negra de barreirenses ligados à cultura – (e não só).

Este post traz-me à memória que a língua japonesa, escrita, fala de uma da lista negra!
マリア·ヘレナ戦士ブーツ
Maria Helena Bota Guerreiro… em japonês !

















 (1924/2007)



É de sua autoria a letra do fado Mouraria cantado por Ana Moura.

Faz hoje sete anos ( 14 de Fevereiro 2007 ) que faleceu a poetisa barreirense proscrita pela intelligentzia local .

Foi premiada por todo o país, reconhecida no estrangeiro, desprezada na sua terra pelo “partido único, fechado numa teia de ordens, regras, proclamações de directivas, normas e regulamentos”.

Consulte o Guia Urbano do Barreiro, no Roteiro da Cidade, e procure ruas por Maria encontra doze Marias – só a Lamas e a Machado têm duas cada - de Bota Guerreiro … nada!

Se isto não é fazer parte da Blacklist , o que será uma lista negra? 

O tempo não tem nenhuma compaixão pelos hipócritas, “Assim, a Assembleia Municipal do Barreiro, reunida no dia 14 de Abril de 2010, delibera Aprovar uma Saudação ao FUTEBOL CLUBE BARREIRENSE pelo seu 100º aniversário (e a Maria Helena Bota Guerreiro lá dentro com os seus versos!) - “Para terminar não podemos deixar de declamar alguns versos da poetisa Barreirense Maria Helena BotaGuerreiro, publicados no Jornal “O Barreirense em Março de 1957”.

-Nossa, mas que time sem-vergonha!



















Boa noite.