(901) A POBREZA IDEOLÓGICA.
Será a estrutura e a gestão de um município comparável à
lógica que assiste a uma central sindical ou a um partido?
Um qualquer político do respeitável Poder Local atinge o
limiar da pobreza ideológica quando confunde os limites da gestão municipal (para
que foi eleito) com a agitação sindical-partidária de rua.
Quem não ficava chocado com esta encenação de mau gosto e
deprimente na sua cidade?
Uma cidade dita decente prestar-se-ia a estes espectáculos?
Esta
gente pretende convencer os seus ocupando o espaço público?
Mas os "seus " são
muito poucos!
E se acrescentasse que o Barreiro não é terra de “comunistas
“ estava a dar alguma novidade?
Basta reflectir e pensar em Setembro de 2013 que foram 14.380 (20%) os barreirenses que elegeram o candidato autárquico “comunista” saído de um universo de 70.590 (100%) (cadernos eleitorais).
Ora, 2.527 optaram pelo “branco/nulo” e mais 38.556 apelidados
de abstencionistas temos só aqui 41.083 Barreirenses que não votam “comunismo”.
Não esquecendo que há mais 15.127 (os 8.877 do PS+2.848 do
PSD+ 1.961 do BE+ 1.028 do MRPP+ 413 do CDS) que não demonstram “interesse” no
“comunismo".
Sendo assim, já temos no total 56. 210 Barreirenses que não
votam “comunismo”, o que quer dizer:
em cada 10 (dez) Barreirenses, 2
(dois) estão interessados no tal “comunismo” e 8 (oito) não.
Como são muito poucos a carregar o andor dos amanhãs cantantes
(que nunca chegam) precisam de gente de fora para animação da imbecilidade e
esconjuro do “capitalismo”.
Boa noite.
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