10 setembro 2009

DOS PARVOS VICENTINOS AOS PALHAÇOS HUMBERTINOS.


I

O
barreirovelho, neste curto jejum de ímpio, borrifou-se para os três primeiros dias que antecedem o primeiro fim-de-semana de Setembro, mês do Ramadão -Atalaiano, com peregrinação anual a Atalaia.


II

Libertos durante alguns dias das Vaidades e Parvoíces do Barreiro Novo em Obras, voltamos ao
barreirovelho persuadidos que os novos tempos não serão melhores que os actuais.


Continuaremos esmagados por políticos autárquicos fora de prazo de validade, como aquele filosofo Vicentino da Floresta de Enganos, com o Parvo atado ao pé, a cortar-lhe cerce todos os seus discursos filosóficos porque, parvamente, lhe interessam as exigências materiais da comida e dormida.


III

O septuagenário, presidente da freguesia do Barreiro, candidato ao quarto mandato em comício de “apresentação “, nos Penicheiros, num brilhante número de actuação , disse:

“ Será que alguma vez na nossa freguesia se viu tanta obra como nestes quatro anos?”.

Abandonou o centro da cidade e as ruas limítrofes, aos buracos e à imundície; escavou ruas e permitiu pedras empilhadas, encostadas às paredes, meses e meses. Não tinha dinheiro.

Em cima de eleições, no final dos quatro anos, já tem dinheiro para tapetes de asfalto betuminoso, em tudo que é rua e beco, a tapar buracos e remendos a tomar a população por totós.

IV

Poucas dúvidas subsistem, que nas próximas autárquicas o partido socialista/ Barreiro volta a fazer burrices - políticas, e correr riscos evitáveis, com os candidatos à Freguesia do Barreiro relegando para segundo plano quem está no primeiro, disponível e com visibilidade natural, só por não pertencer à família política.

V

O abuso do comité central não terminou:

Primeiro foi a saga da estátua de Alfredo da Silva sem fim à vista.

Muito em breve teremos no Centro da Cidade uma outra mixórdia política alheia ao Barreiro, em segunda versão, a substituição/destruição de um antropónimo, com ligação ao Barreiro que deu o nome a uma histórica rua, para dar lugar a um antropónimo estranho ao Barreiro, a Rua Malangatana.



Boa noite.