( 898 ) STRAVOGUINE.
Se Stravoguine crê, não crê que creia.
Se não crê, não crê que não creia.
(Os Possessos de Dostoievski)
II
Foi a nomenclatura
do elitismo foleiro da esquerda delirante do igualitarismo mais a politica dos
vendilhões mais o 25 de Abril desvirtuado que contribuiu para o apodrecimento
do associativismo barreirense.
O oportunismo a
mediocridade a ganancia política a estupidez são também os grandes responsáveis
do definhar do associativismo histórico que notabilizou o Barreiro contrário ao
“associativismo” tribal a perder pessoas nas colectividades. É a contradição
dos totalitarismos.
Não há
associativismo sem pessoas!
O associativismo
é uma força humana que não precisa dos partidos dos políticos profissionais não
precisa do poder autárquico; precisa de ter a cabeça no lugar e de tomar as
decisões que mais lhe interessam, sempre foi assim.
Com uma massa associativa compatível
e interessada e participativa com qualidade. O desafio no século XXI é fazer
coisas com gente de qualidade.
Sem isto a
morte é imediata em tudo.
Na rápida e irreversível
destruição, do associativismo da industrialização e da república do século XX, é
preciso enfrentar os medos e os tabus e para isso seria necessário um 25 de
Novembro nas colectividades, associações e cooperativas.
Este Ali Bá Bá é incorrigível,
só abatendo-o … no bom sentido. Sem isto acontecer qualquer aditamento é
conversa de café.
A lista dos
tabus não é muito grande e com os dedos de uma mão chegam para os contar.
Cristina Granado (Cooperativas de consumo em Portugal /Colibri/1998)
no seu mestrado analisou o sector cooperativo e concluiu que a cultura
nacional, a identidade e a ausência de lideranças carismáticas são os factores
mais importantes que influem nas dificuldades e atrasos na mudança para a
modernização.
Boa noite.
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