05 dezembro 2013

( 898 ) STRAVOGUINE.


Se Stravoguine crê, não crê que creia.
Se não crê, não crê que não creia.
(Os Possessos de Dostoievski)
 


















II
Foi a nomenclatura do elitismo foleiro da esquerda delirante do igualitarismo mais a politica dos vendilhões mais o 25 de Abril desvirtuado que contribuiu para o apodrecimento do associativismo barreirense.

O oportunismo a mediocridade a ganancia política a estupidez são também os grandes responsáveis do definhar do associativismo histórico que notabilizou o Barreiro contrário ao “associativismo” tribal a perder pessoas nas colectividades. É a contradição dos totalitarismos.

Não há associativismo sem pessoas!

O associativismo é uma força humana que não precisa dos partidos dos políticos profissionais não precisa do poder autárquico; precisa de ter a cabeça no lugar e de tomar as decisões que mais lhe interessam, sempre foi assim. 

Com uma massa associativa compatível e interessada e participativa com qualidade. O desafio no século XXI é fazer coisas com gente de qualidade.

Sem isto a morte é imediata em tudo.

Na rápida e irreversível destruição, do associativismo da industrialização e da república do século XX, é preciso enfrentar os medos e os tabus e para isso seria necessário um 25 de Novembro nas colectividades, associações e cooperativas. 

Este Ali Bá Bá é incorrigível, só abatendo-o … no bom sentido. Sem isto acontecer qualquer aditamento é conversa de café.

A lista dos tabus não é muito grande e com os dedos de uma mão chegam para os contar.

Cristina Granado (Cooperativas de consumo em Portugal /Colibri/1998) no seu mestrado analisou o sector cooperativo e concluiu que a cultura nacional, a identidade e a ausência de lideranças carismáticas são os factores mais importantes que influem nas dificuldades e atrasos na mudança para a modernização.
















Boa noite.