04 setembro 2013

(873) RATON UM ESPECTÁCULO DE TURBULÊNCIA E CONFLITO.

III

A constituição portuguesa em vigor não passa de um embuste a deixar a maioria dos portugueses de fora e na ignorância.

É bom recorrer à história ,mas , fora da trapalhona e jacobina História de Portugal aquela que é  contada aos adultos na forma infantil  para encontrarmos respostas às nossas actuais inquietações “democráticas”.

Um dos exemplos passa-se com a maçonaria portuguesa que das três repúblicas portuguesas conta só com duas, mas o Estado Novo foi uma república!

 Daí termos três e não duas!

A ideia que pretendem transmitir é o falso conceito da república corresponder a democracia.

Falso, república não quer dizer regime democrático: Salazar nunca foi um democrata e deu continuidade ao regime republicano (aquele que recebeu da I República) não fazendo como Franco que ao vencer os republicanos na guerra civil restaurou a monarquia espanhola.

Na história americana, aquando da ratificação da Constituição Americana de 1787 (A Revolução Americana é produto do iluminismo) James Madison (1751/1836) nos debates desconfiava (e parece que tinha razão) de “eleição directa e livre ” avisando que as democracias são mais vulneráveis às políticas de facção e insurreições uma vez que a maioria da população pode ser manipulada por aqueles que sabem apelar às paixões da multidão para votar de maneira a ameaçar os direitos dos outros.

“Sucede assim que tais democracias sempre foram espectáculo de turbulência e conflito;
sempre se revelaram incompatíveis com a segurança pessoal ou os direitos de propriedade; 
e têm sido, no geral, tão curtas na sua existência como violentas na sua morte.

Os teóricos políticos, que condescendem com esta espécie de governo, supõem erradamente que reduzindo a humanidade a uma igualdade perfeita nos seus direitos políticos ela se tornaria, ao mesmo tempo, perfeitamente idêntica e equiparada nas suas posses, nas suas opiniões, e nas suas paixões”.












Boa noite.