22 agosto 2013

(870) AMPLAS FOTOS DE CUNHAL CHEFE DE ESTADO NO SOL DA TERRA.

Vem hoje no Público este álbum Cunhal, as (16) fotos de uma vida ; é de lembrar também as outras, da outra “vida” dele,


















perto de meia centena delas estão lá dentro proscritas pela intelligentsia que domina os “órgãos de informação” do país … e do Pravda órgão oficial do barreirismo!

Vejamos, que Cunhal é este?

 “Cunhal chega a Moscovo em 1961 [tinha 48 anos] após a fuga de Peniche (…). Em Moscovo, Cunhal é mais um membro desse complexo organograma de partidos comunistas, federações., conselhos, ligas, associações, grupos e movimentos, em que se assentava e se ampliava o poder soviético”.


















Álvaro Cunhal, no seu longo exílio soviético, viveu no “Sol da Terra” como funcionário imperial respeitado, mas nem sempre ouvido.

“Entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975, adquiriu o estatuto de chefe de Estado e privou em amizade fraterna com os mais altos dirigentes do comunismo mundial, no coração do país dos sovietes. Aos poucos, vai sendo empurrado para as últimas filas das tribunas,( lá ao fundo junto ao busto)




















mas mantém sempre o estatuto do mais amigo comunista da Europa ocidental. É este retrato que transparece das fotografias, inéditas na sua maioria, que compõem este livro “.

Recebido e fotografado, no Kremlin,





















como chefe de estado pela hierarquia comunista russa em 1976, uma honra somente concedida a chefes de Estado comunistas”.

Um Cunhal que nos surpreende por rir – muito mesmo -, numa alegria que os portugueses e os comunistas portugueses desconheciam.

 Está, entre os seus do mundo comunista, sempre alegre, felicíssimo na sua cidade, Moscovo, na sua URSS, a sua pátria. A das amplas liberdades.

 O Cunhal que ri! Cunhal no seu “porto de abrigo, um porto seguro”, como definia a pátria das “amplas liberdades”. 

68 páginas  imprescindíveis que auxiliam a  compreender o patológico Barreiro Novo [o comité central autarca que destruiu a estátua de Alfredo da Silva] e o estado de espirito que odeia o progresso e a evolução.

Um drama local sem alternativas!


Boa noite.

Bibliografia: Álvaro Cunhal no país dos sovietes. /Texto de Helena Matos e Legendas de José Milhazes/Alêtheia editores/ISBN 978-989-622-524-7 /Abril de 2013.