(854) O ESTRANHO CASO DOS ESTUDANTES ANGOLANOS E DO JORNALISTA GAGO.
O doutor Jorge Fagundes continua a surpreender-me na coragem
e persistência que demonstra em romper o véu espesso da ignorância e do obscurantismo
dissimulado de progressista.
Não sou muito exigente só exijo reciprocidade e ética na informação
de quem trata os acontecimentos vindos do poder autárquico – foguetório ridículo
das infalibilidades e grandes avanços da humanidade na destruição do capitalismo é jornalismo à António Ferro.
Quando as coisas não são afinal como pareciam ou acabam mal já
não há reciprocidade no jornalismo oficial; a procura da verdade é só contra os
outros, os que não são da casta.
O doutor Jorge Fagundes com o “Adeus, até ao meu regresso!“ trouxe
um pouco de decência ao jornalismo barreirense, num Concelho sem futuro, agora
mais de que nunca transformado num bunker esquerdista pleno de jornalistas e
opinadores gagos.
Foi o jornalismo irreverente
que permitiu os avanços da democracia moderna. O jornalismo gago, titubeante,
só trouxe desgraças.
Dei-me conta deste facto neste post e a situação é de tal
modo intrigante que os acalorados do regime demonstram perplexidade, neste caso
tabu , e exigem esclarecimentos, mas não tiveram a coragem política de
avançarem na procura desse tal esclarecimento.
Muito provavelmente os bonzos nunca permitirão o atrevimento
da casta questionar as suas verdades.
Onde pára essa gente que se disfarça de oposição e sai da
caverna de quatro em quatro anos?
Boa noite.
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