30 janeiro 2010

( 634 ) MERCADO MUNICIPAL HUGO CHAVEZ AO SERVIÇO DO BARREIRO NOVO



LIQUIDA NOS SEUS PRINCÍPIOS O HISTÓRICO MERCADO MUNICIPAL 1º DE MAIO.

… e outra coisa não era de esperar !


I


O velho Mercado 1º de Maio, com noventa e três anos de idade, conhecido por “praça” trabalhava só de manhã, encerrava a partir de sábado à tarde, voltava a abrir em pleno na terça-feira – à segunda não era “dia de coisas frescas”.


Satisfez gerações!

Nesta semana, em quatro dias, mais quatro reuniões às 15 H entre o
Barreiro Novo e os “revoltados do Balão” que não querem ficar à tarde nas bancas em prisão preventiva [talhos e peixe à parte!] , para o partido ganhar tempo e encontrar uma saída politica airosa desta trapalhada.

É bom recordar que os concessionários do “Balão” foram obrigados, durante ano e meio, a “trabalhar” só de manhã incluindo o domingo sem clientes e descanso à segunda.

Foi um “projecto” fracassado, com mais um segundo à vista, porquanto as coisas no Mercado Municipal Hugo Chavez são mesmo a doer com coimas por "faltas" e duas idas diárias ao mercado, uma de subsistência do negócio das 8 às 14, e outra obrigatória das 17 às 20 para alimentar devaneios políticos.

Descansam ao domingo.

Uma das armas de pressão sobre os concessionários são os horários de abertura/encerramento das Câmaras Frigorificas, o chamado “frio”, com horário desestabilizador em cima do da “praça”, fora disto estão encerrados e quem quiser espera.



II


No meio destas "conversas " argumenta e o ordena o Barreiro Novo que é preciso “lutar e confrontar os supermercados “.


Uma coisa de doidos!


III


Certamente o leitor não conhece, nem nunca ouviu falar , de V. Gavriline o d' “ a nacionalização socialista, via do progresso” também não perde nada com isso.

“Explica “ Gavriline:

(…) a nacionalização socialista tem por objectivo transformar a propriedade privada em propriedade social, para assim acabar com a exploração do homem pelo homem.

A nacionalização burguesa tem por objectivo defender a propriedade privada, reforçar o poder do capital e intensificar a exploração dos trabalhadores (…) .

O que diria hoje V. Gavriline

desta nacionalização à Barreiro Novo do ex-mercado municipal 1º de Maio, agora um mercado à Hugo Chavez, com a anuência de toda a “oposição” e a subserviência do “jornalismo” local que não

“ dá voz aos que não têm voz “ ?


foto rostos
Boa noite.