16 maio 2008

A ATMOSFERA POLITICA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO BARREIRO ENVERGONHA-NOS!


É óbvio que o título não encaixa na comodidade que proporciona o politicamente correcto, mas, enfim, é à realidade. É o que temos.


(Apareça por lá e confirme por si.)


Constata-se que de mandato para mandato (salvo raras excepções) a qualidade dos eleitos na Assembleia Municipal se degrada a “olhómetro”.

Ontem, como não podia deixar de ser, assistiu-se mais uma vez ao triste espectáculo de demonstração da falta de educação e desrespeito dos eleitos entre si.

Nas intervenções o argumento é proporcional ao berro.

Quem fala mais alto mais razão lhe assiste.

A esmagadora maioria descura a ética para com os outros;
São muitos os que demonstram ausência de formação politica (dizem umas coisas!);
Não são poucos os que têm muita dificuldade em discernir entre o combate de ideias e o enxovalho, onde acaba o primeiro e começa o segundo;
Quem recusa competir, na estúpida estratégia político/partidária , em diminuir ou ferir a dignidade do “adversário” (mais inimigo a abater que adversário) ?

A população não confia nos políticos barreirenses e demonstra-o com a sua ausência, mesmo nas decisões mais importantes para a Cidade (como a de ontem no auditório da Biblioteca Municipal) desinteressando-se e facilitando a vida a todos aqueles que confundem os interesses do partido com os interesses do Concelho para “Tramar o ponto de encontro e a estátua de Alfredo da Silva”.

(Se se limitar a ler a informação escrita ou on-line nunca encontrará qualquer referência desta atmosfera negativa que afasta a população barreirense dos seus eleitos.
Dizem os entendidos que este comportamento da informação é directamente proporcional à ligação ao poder e à dependência financeira)

Marcada para as 21 horas, meia hora depois ainda não havia quórum.
Iniciou-se às 21,40 horas.
Do público estavam umas vinte, trinta pessoas;
Quarenta/cinquenta uma hora depois;
À meia-noite a assistência do público estava reduzida a quinze/vinte pessoas
O tema do monumento ficou “concluído” à meia-noite e vinte.


Boa noite .