15 novembro 2007

ELES SABEM QUE EU SEI

que eles sabem que é tudo uma questão de tempo fazer do Barreiro Velho um Kosovo.

Não sei porquê, mas, sempre gostei desta fórmula – que diz tudo e não diz nada – da Zézinha Nogueira Pinto, Parte a Loiça.

Este pensamento veio à minha memória pela Opção Participada do dia 6, e as intervenções feitas ,mais uma vez, por um duo.

Segundo divulgação do duo, líderes apaixonados pelo Barreiro Velho, constituiu-se uma aliança entre o


Encher Chouriços ao Marquês e o


Grupo de Amigos do Roque Santeiro


para tornar mais rápido o Centro Histórico num Kosovo.

Os promotores, que não são idiotas, sabem que a actual liderança da Câmara é muito fraca e vulnerável a pressões bem orquestradas, por isso jogam com o tempo.

Segundo li, até já existe ( no papel ou na imaginação )uma empresa ,daquelas que absorve dinheirospúblicos, como não podia deixar de acontecer.

A bem da memória histórica há um pormenor;
os interessados só conhecem o Barreiro Velho por fora, mas os interstícios são duros de mastigar!

Desconheço o mentor deste mau gosto


não me agradou ver esta coisa sábado de manhã dia 3.

Como não me agrada ver isto .

A Autarquia é mais desleixada que rica.





Os bancos , com as obras, continuam abandonados junto à muralha.




A população queixou-se à Junta de Freguesia: a Junta responde à população que informou a Câmara.

Pequenas demonstrações da agitação, que empurram o Centro Histórico para a perturbação gratuita.

Sei que não vão desistir, os que “amam o Barreiro Velho” porque conheço as causas;

o Aldoux Hauxley ensinou-me no

“ Sobre a democracia e outros estudos “ que


o visionário ferrenho
vive perpetuamente na companhia das suas imagens e não pode fugir delas.


Por outro lado Tzevan Todorov também me ensinou que:


o contrário de um mal não é forçosamente um bem; pode ser um outro mal.


Aconteça o que acontecer ninguém me rouba as maravilhas dos "nossos pores do sol ",


observados na Avenida da Praia.


Boa tarde