ELES SABEM QUE EU SEI
que eles sabem que é tudo uma questão de tempo fazer do Barreiro Velho um Kosovo.
Não sei porquê, mas, sempre gostei desta fórmula – que diz tudo e não diz nada – da Zézinha Nogueira Pinto, Parte a Loiça.
Este pensamento veio à minha memória pela Opção Participada do dia 6, e as intervenções feitas ,mais uma vez, por um duo.
Segundo divulgação do duo, líderes apaixonados pelo Barreiro Velho, constituiu-se uma aliança entre o
para tornar mais rápido o Centro Histórico num Kosovo.
Os promotores, que não são idiotas, sabem que a actual liderança da Câmara é muito fraca e vulnerável a pressões bem orquestradas, por isso jogam com o tempo.
Segundo li, até já existe ( no papel ou na imaginação )uma empresa ,daquelas que absorve dinheirospúblicos, como não podia deixar de acontecer.
A bem da memória histórica há um pormenor;
os interessados só conhecem o Barreiro Velho por fora, mas os interstícios são duros de mastigar!
Desconheço o mentor deste mau gosto
não me agradou ver esta coisa sábado de manhã dia 3.
Como não me agrada ver isto .
Os bancos , com as obras, continuam abandonados junto à muralha.
A população queixou-se à Junta de Freguesia: a Junta responde à população que informou a Câmara.
Pequenas demonstrações da agitação, que empurram o Centro Histórico para a perturbação gratuita.
Sei que não vão desistir, os que “amam o Barreiro Velho” porque conheço as causas;
o Aldoux Hauxley ensinou-me no
“ Sobre a democracia e outros estudos “ que
o visionário ferrenho
vive perpetuamente na companhia das suas imagens e não pode fugir delas.
Por outro lado Tzevan Todorov também me ensinou que:
o contrário de um mal não é forçosamente um bem; pode ser um outro mal.
Aconteça o que acontecer ninguém me rouba as maravilhas dos "nossos pores do sol ",
observados na Avenida da Praia.
Boa tarde
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