12 novembro 2007

DEVEMOS COMBATER O OPTIMISMO BEÓCIO?

Vitorino Magalhães Godinho
(figura impar na cultura.
ministro de Vasco Gonçalves no II e III governos provisórios. )
estava convencido disso
no “Portugal, a Pátria Bloqueada” escrito em 1985:

“, afastar resolutamente o optimismo beócio, capa de interesses instalados que querem permanecer inconfessados “(…)

Até prova em contrário, no meu entender,

dou um exemplo de
“optimismo – beócio” :

“Temos alguns planos em cima da mesa que poderão vir a criar entre 1000 a 1500 postos de trabalho, sobretudo no sector terciário”

disse o Presidente

no II Seminário da Rede Social do Barreiro realizado, no Auditório Augusto Cabrita,
há um ano, precisamente em 30 de Novembro.

Passado um ano o Presidente deu, ou alguém pediu, explicações do paradeiro destes postos de trabalho?

Um outro exemplo, mas, de “optimismo – não – beócio” :

“O Fórum Barreiro vai criar 1000 postos de trabalho directos e cerca de 2000 indirectos”


Afirmou em Julho do corrente ano um responsável do projecto.

No “optimismo – não – beócio” há obra.

No “optimismo – beócio” não há obra.

Quando o Presidente disse
na 3ª sessão – debate
(na Clínica Frater em 26 de Outubro)
“ A Saúde no Barreiro, Situação Actual e Perspectivas Futuras “:

“Fui contactado por três entidades privadas de saúde que querem investir no Concelho, a às quais a CMB tem de dar resposta “.

Nestes “planos”, estamos perante um

“optimismo – beócio”

ou um

“optimismo – não – beócio" ?

No “Barreiro Cidade do Cinema” onde começa/começou e acaba/acabou o

“optimismo – beócio”

ou o

“optimismo – não – beócio" ?