A ARTE DE FALAR SEM DIZER NADA
Má-fé , Incoerência e Mediocridade.
Eis alguns dos ingredientes que tramaram o nosso Centro Histórico mais conhecido por Barreiro Velho,
Berço da Nacionalidade Camarra como diria um desses poetas apaixonados por escombros.
Sei , ou sabia, por experiência que os nossos políticos eleitos
( de todos os partidos)
não contrariam esta realidade
(nem inventam coisas)
até ler no último
Notícias do Barreiro de 21/11, pagina 11,
nas “Opções participadas “ no Alto do Seixalinho, isto:
A “degradação” (aspas!) do Barreiro Velho foi referida por um munícipe que quis saber que intervenção está pensada para aquela zona.
O Presidente mostrou-se sensível com esta questão, visto que foi nesse local que viveu até casar:
“Lembrou o Presidente da CMB que no Barreiro Velho a Câmara apenas pode intervir nas ruas e não nos edifícios que são privados “.
É a isto que eles chamam “Opções Participadas” ?
Três pequenos exemplos que contrariam esta retórica e
ilustram o que é a “Arte de Falar Sem Dizer Nada”,
ou talvez a
“A Arte de Fugir às Responsabilidades“.
Decreto-Lei nº 104/2004 de 7 de Maio
“regime excepcional de reabilitação urbana para as zonas históricas e áreas criticas de recuperação e reconversão urbanística “
Decreto nº 35/96 de 26 de Novembro
(tem 11 anos!)
declara o nosso Centro Histórico de
“ Área critica de recuperação e reconversão urbanística” .
lê-se no artigo 2º
Compete à Câmara Municipal do Barreiro promover as acções e o processo de recuperação e reconversão urbanístico.
(... para não trazer aqui a complexa Portaria 193/ 2005 de 17 de Fevereiro
onde estão agarrados cerca de cinquenta DR’ s) .
Edital (Processo IT/27/02)
do Arq. Luís Cerqueira
(um caso raro. sem mais pormenores. os pormenores ficarão para outra altura)
a) despacho de 13.05,2003 do vereador do pelouro .
b) passou a execução de vistoria.
c) a auto de vistoria.
d) confirmou-se a inexistência de obras de conservação.
e) o proprietário não cumpriu as disposições legais de conservação .
f) demolição e limpeza do terreno imediatamente.
estava aqui e foi-se num ápice !
Eis alguns dos ingredientes que tramaram o nosso Centro Histórico mais conhecido por Barreiro Velho,
Berço da Nacionalidade Camarra como diria um desses poetas apaixonados por escombros.
Sei , ou sabia, por experiência que os nossos políticos eleitos
( de todos os partidos)
não contrariam esta realidade
(nem inventam coisas)
até ler no último
Notícias do Barreiro de 21/11, pagina 11,
nas “Opções participadas “ no Alto do Seixalinho, isto:
A “degradação” (aspas!) do Barreiro Velho foi referida por um munícipe que quis saber que intervenção está pensada para aquela zona.
O Presidente mostrou-se sensível com esta questão, visto que foi nesse local que viveu até casar:
“Lembrou o Presidente da CMB que no Barreiro Velho a Câmara apenas pode intervir nas ruas e não nos edifícios que são privados “.
É a isto que eles chamam “Opções Participadas” ?
Três pequenos exemplos que contrariam esta retórica e
ilustram o que é a “Arte de Falar Sem Dizer Nada”,
ou talvez a
“A Arte de Fugir às Responsabilidades“.
Decreto-Lei nº 104/2004 de 7 de Maio
“regime excepcional de reabilitação urbana para as zonas históricas e áreas criticas de recuperação e reconversão urbanística “
Decreto nº 35/96 de 26 de Novembro
(tem 11 anos!)
declara o nosso Centro Histórico de
“ Área critica de recuperação e reconversão urbanística” .
lê-se no artigo 2º
Compete à Câmara Municipal do Barreiro promover as acções e o processo de recuperação e reconversão urbanístico.
(... para não trazer aqui a complexa Portaria 193/ 2005 de 17 de Fevereiro
onde estão agarrados cerca de cinquenta DR’ s) .
Edital (Processo IT/27/02)
do Arq. Luís Cerqueira
(um caso raro. sem mais pormenores. os pormenores ficarão para outra altura)
a) despacho de 13.05,2003 do vereador do pelouro .
b) passou a execução de vistoria.
c) a auto de vistoria.
d) confirmou-se a inexistência de obras de conservação.
e) o proprietário não cumpriu as disposições legais de conservação .
f) demolição e limpeza do terreno imediatamente.
estava aqui e foi-se num ápice !
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