28 abril 2013

(843) O CRAVO DE DEFUNTO.


cravo de defunto.

Do discurso do PR na AR:


Ouvi, li e voltei a ler este discurso e não descortino, no seu todo - na súmula - que haja inverdades para não dizer aldrabices.

Vindo de que vem foi um discurso assertivo, muito bom, a “desenhar” o estrebuchar desta III República maçónica-jacobina.

O actual PR não é o meu presidente, no entanto, votei nele porque a isso fui obrigado - as circunstâncias e um mal menor – face a uma bicha de loucos perfilhados a mando deste e daquele para o assalto a Belém: mas, não gostando dele,  respeito-o por ser o presidente da república portuguesa eleito em sufrágio universal , directo e secreto. E, porque, me dou conta disto ainda ser uma república, das bananas ou de bananas.
Tanto faz.

II

O certo é que ninguém se ficará a rir se o País não cumprir aquilo a que se obrigou a nível internacional e não recuperar a independência administrativa perdida aquando do pedido de ajuda externa. Em 25 de Abril de 1974, Portugal rejeitou uma ditadura de 48 anos que o amordaçava. Quase 40 anos depois, tem de saber rejeitar uma tendência irresponsável que o afundará numa espiral de endividamento e de miséria."
É verdade, ninguém se ficará a rir quando batermos na parede.
III


Irrita-me a aritmética do cravo vermelho ao peito: este leva, esta não leva, aquele tem … olha, este antifassissta tem um na testa! 


Este Portugal da ditadura dos cravos nunca foi uma democracia. É um Portugal de carroceiros, agora nas mãos dos filhos dos anos devastadores do eduquês, onde não se enxerga as diferenças entre o debate político e a falta de educação.

Por isso, se me obrigarem constitucionalmente a ter um  na lapela, nos dias sagrados do regime, opto pelo cravo de defunto de muita utilidade.



O chá das flores ou folhas do cravo de defunto é usado na medicina popular contra angina, tosse, como anti espasmódico  antirreumático,contra cólicas uterinas e …em coroas fúnebres!

Boa tarde.