(831) UM LUGAR AO SOL
Não te
ofereço poemas de vitória:
os meus
versos só falam do que existe
Não cantarei
a esperança:
só a força
que contra tudo subsiste.
Não teço os
meus poemas de futuro:
corto-os
nesta carne de que somos.
Se vives de
sonhar
eu vivo de
viver – e é mais duro!
1949 /Adolfo
Casais Monteiro (1908/ 1972)
Bom dia.
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