07 fevereiro 2011

(737) ONTEM NO LARGO DA SENHORA DO ROSÁRIO SENTI MUITA VERGONHA DO BARREIRO VELHO ONDE NASCI.

Morte de cão revolta Barreiro
















Vem AQUI a divulgação deste acto miserável.

Não é importante se a personagem sinistra deste acontecimento nasceu no largo da senhora do rosário, se não paga a renda, se foi atirada para lá, se está de passagem, se ocupa uma casa, se rouba água e electricidade, se adora ou detesta viver; o importante é que o centro histórico atingiu uma dimensão de degradação moral inimaginável e disfarçada pelos variados poderes instituídos.

Deixei de residir no centro Histórico há quarenta anos
, mas, conheço infelizmente o suficiente do “meu” Barreiro Velho e “ da minha gente” para apontar a dedo, um a um, "aqueles" que fecham os olhos a esta barbaridade.

Conheço uma maioria esmagadora que condena este macabro assassínio, e que esteve presente numa sentida manifestação de homenagem ao Amarelinho na Nossa Senhora do Rosário, num Largo, nem cheio nem vazio, bem composto, como agora se diz, por estes lados, no linguajar das reportagens a esconder o número de presentes para não magoar o poder autárquico.


Não me impressiona as opiniões desta gente, que nada me dizem e nunca me disseram, porém, sabe-se que o amor à vida, o respeito por si e pelos outros, a educação, a moral, o civismo, o conhecimento, tudo se liga ao modo e à maneira como tratamos os animais.


De fora destas coisas ,a dar uma no cravo outra na ferradura ,continuarão os hipócritas e as hipócritas “intelectuais” da terra, os mesmos e as mesmas de sempre, que arrotam as habituais palavras soltas – cheias de igualitarismo com baba espumosa na boca - de tanto amarem este Sol de Abril [será um solo de Abril? nunca entendi muito bem! ].


Um BANDO DE SACANAS com maiúsculas (para não lhes chamar outra coisa).


Sinceramente senti mais pena do assassinato deste Amarelinho do que senti, de muita gente conhecida que vejo embarcar, de lá, para Vila Chã.





















O Amarelinho [ foto vinda do meu arquivo cães do BV] e a sua infelicidade de ter nascido no meio desta gente.











Boa noite.