( 712 ) AS SECRETAS CAUSAS DA DECADÊNCIA DAS ASSOCIAÇÕES, COLECTIVIDADES E COOPERATIVAS BARREIRENSES.
A principal causa secreta da decadência destes pilares da organizada “sociedade civil” barreirense (que teve o seu tempo áureo no contra poder ao estado novo) tem a sua origem na gula esquerdista marxista ou marxista-leninista pós 25 de Abril e no tribalismo bem organizado fora da esfera partidária, que apoderou-se e instrumentalizou este nosso património histórico deixando-o decrépito e moribundo como o conhecemos hoje, não esquecendo, nos tempos que correm, o esforço árduo de uns poucos na procura da dignificação destes pilares.
Uma segunda causa secreta assenta numa prospectiva salazarista, bem portuguesa, de que não há ninguém capaz, a eternizar a mesma gente décadas e décadas a alternar cadeiras entre si, quando não as mesmas cadeiras nos mesmos “clubes amigos” de sempre: este mandato vou para aí, para o outro vens para cá.
Uma terceira causa secreta, a que poucas escapam ou escaparam, é a impunidade das contabilidades criativas com pontapés na gaveta, ou no limite, resultado desta criatividade, assistirmos a uma colectividade ter hoje um ex-dirigente nos bancos da justiça acusado de peculato de valor elevado, e uma outra perder na impunidade (perante tudo e todos) o seu campo de futebol património histórico de milhões; isto se passa na boa do bairrismo saloio, do Barreiro dentro do coração, o mais execrável que se possa imaginar em colectividades centenárias.
A quarta causa secreta, fruto das três anteriores, põe em causa a capacidade e a qualidade dos “dirigentes” originando o desinteresse e o abandono das massas associativas.
Assim se fez a troca das bibliotecas por bejecas a minar a identidade e a dignidade das velhas colectividades antes de instrução, cultura e recreio.
A última e quinta causa secreta esconde-se na escandalosa permissividade do erário público ser utilizado, com critérios partidários, em subsídios para isto e para aquilo: portas-te bem? Tens.
Quero recordar Cristina Granado – cooperativas de consumo em Portugal /colibri/1998 - que analisou o sector cooperativo e concluiu que a cultura nacional, a identidade e a ausência de lideranças carismáticas são os factores mais importantes que influem nas dificuldades e atrasos na mudança para a modernização.
Que fazer?
Boa noite.
Uma segunda causa secreta assenta numa prospectiva salazarista, bem portuguesa, de que não há ninguém capaz, a eternizar a mesma gente décadas e décadas a alternar cadeiras entre si, quando não as mesmas cadeiras nos mesmos “clubes amigos” de sempre: este mandato vou para aí, para o outro vens para cá.
Uma terceira causa secreta, a que poucas escapam ou escaparam, é a impunidade das contabilidades criativas com pontapés na gaveta, ou no limite, resultado desta criatividade, assistirmos a uma colectividade ter hoje um ex-dirigente nos bancos da justiça acusado de peculato de valor elevado, e uma outra perder na impunidade (perante tudo e todos) o seu campo de futebol património histórico de milhões; isto se passa na boa do bairrismo saloio, do Barreiro dentro do coração, o mais execrável que se possa imaginar em colectividades centenárias.
A quarta causa secreta, fruto das três anteriores, põe em causa a capacidade e a qualidade dos “dirigentes” originando o desinteresse e o abandono das massas associativas.
Assim se fez a troca das bibliotecas por bejecas a minar a identidade e a dignidade das velhas colectividades antes de instrução, cultura e recreio.
A última e quinta causa secreta esconde-se na escandalosa permissividade do erário público ser utilizado, com critérios partidários, em subsídios para isto e para aquilo: portas-te bem? Tens.
Quero recordar Cristina Granado – cooperativas de consumo em Portugal /colibri/1998 - que analisou o sector cooperativo e concluiu que a cultura nacional, a identidade e a ausência de lideranças carismáticas são os factores mais importantes que influem nas dificuldades e atrasos na mudança para a modernização.
Que fazer?
Boa noite.
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