26 setembro 2010

( 707 )AS SEVANDIJAS DA ÚLTIMA DÉCADA ESCONDIDAS NO CENTENÁRIO DA REPÚBLICA.

Na despedida do primeiro milénio para este a acrítica sociedade barreirense em “assuntos internos “ assistiu estupefacta à guerra civil do “povo e dos trabalhadores ” e no esforço deste em desalojar o poder infiel – outrora fiel e posto por eles - na Misericórdia do Barreiro.

O Barreiro Político mobilizado com apátridas e cristãos-novos acabou derrotado e forçado a uma paz podre – ver AQUI - que veio corroer o periclitante e o maior partido da oposição barreirense, por dentro e por fora, os autarcas e os órgãos Autárquicos de soberania, surgindo ainda hoje aqui e ali resquícios de sabujice deste e daquele, dos nossos e dos outros, em ressabiados textos ambíguos nos jornais da terra escritos em língua de pau.


Para os mais curiosos dir-lhes-ei que nunca me atraiu essa tal coisa de “caridadezinha ”, por isso nunca fui sócio de quaisquer misericórdias ou bombeiros, tudo por falta de fé nesse “voluntarismo desapegado “ para vir agora o tempo concordar comigo e dar-me razão ao ler isto AQUI mais o Semanário SOL de 24/9/2010 pag. 20 a contar que “ bispos acabam com autonomia. [e as] Instituições sociais de cariz católico não aceitam submeter-se à hierarquia da Igreja “ e AQUI descrevendo o apetite de uns e de outros pelos bens e recursos financeiros das misericórdias portuguesas e do seu enorme poder na sociedade portuguesa.

A oportuna pedagogia de arrancar à espuma do tempo - para memória futura - algumas das metonímias panfletárias da época, tem como destinatários pessoas de bem e estudiosos da história dos “discursos escondidos” que estão na génese do Barreiro Novo – na destruição da estátua e da memória de Alfredo da Silva - e no entendimento das causas da decadência do Concelho reflectidas na actual mediocridade do Concelho do Barreiro, dos seus partidos, dos seus políticos eleitos ou não eleitos e da prática politica no dia-a-dia.

- continua -













Boa noite.