( 665 ) NICOLAU MAQUIAVEL UM MARCO NO BARREIRO NOVO.
Nos outros lados desconhecemos , mas, aqui, na CMB o “O Príncipe” (escrito em 1513) faz escola.
Nicolau Maquiavel (1469/1527) , o seu autor, dedicou-o ao magnifico Lourenço de Médicis - como o podia ter dedicado a um ambicioso politico do poder autarca -
“ digne-se, portanto, Vossa Magnificência receber esta pequena oferenda com o mesmo espírito com que a envio; se a lerdes e analisardes com atenção, nela descobrireis o meu extremo desejo de que alcanceis a grandeza que a fortuna e as vossas outras qualidades prometem”.
II
O “O príncipe de Maquiavel” veio para o Barreiro em 2005 pela mão do então líder do PSD/Barreiro, que confidenciou numa trivial entrevista (ao semmais de Setúbal) ser o seu livro de cabeceira.
Estava definitivamente desvendado o ADN desta muleta maquiavélica na luta titânica ao enternecedor PS/Barreiro.
III
De muleta maquiavélica fez-se defensor do decrépito Centro Histórico (culturalmente aciganado) a pretender constituir mais uma sociedade pública sustentada com os nossos impostos .
Foi esquecido.
Deu cartas na política de causas aquando da instalação do retrógrado mercado de levante contrariando o seu sócio na câmara.
Na deslocalização da estátua de Alfredo da Silva foi muito apreciado pelos seus nins.
Aos portões da falida Amoníaco no Lavradio tornou-se num sindicalista radical.
Fez-se ecologista e esmagou os patéticos Verdes na defesa da Mata da Machada, Sapais ou dos rios Coina e Tejo.
Descobriu nova vocação com “novas” tecnologias de iluminação pública ,com teste mediático caído no esquecimento , na Rua dos Combatentes da Grande Guerra.
Por fim, por não chatear muito e dar bons espectáculos no Barreiro Novo, o comité central na Câmara recompensou-o à Balladur.
Edouard Balladur no seu Maquiavel em Democracia pg.105 explica-nos Como tratar os seus [nossos] aliados:
“ Não contar demasiado com eles, excepto se houver o cuidado de os ligar num núcleo de interesses comuns “.
IV
Ensina Balladur
:“ não basta oferecer lugares e recompensas; as alianças duram apenas um certo tempo e os sentimentos significam pouco para o efeito “.
Hoje a entrega do PSD à direita social-democrata, com o seu ex-aliado lá dentro grudado a Passos Coelho, depois de abandonar Ferreira Leite, embaraça os comunistas que se querem descartar rapidamente dos resquícios desta aliança desnaturada PSD/PCP no Barreiro.
Espectáculo!
Agora o ex-aliado, de social -democrata - bolchevista, num abrir e fechar de olhos, passou a “fascista”.
Só uma barata barreirense da política de esgoto não se enoja dos seus partidos e dos seus políticos.
Nicolau Maquiavel (1469/1527) , o seu autor, dedicou-o ao magnifico Lourenço de Médicis - como o podia ter dedicado a um ambicioso politico do poder autarca -
“ digne-se, portanto, Vossa Magnificência receber esta pequena oferenda com o mesmo espírito com que a envio; se a lerdes e analisardes com atenção, nela descobrireis o meu extremo desejo de que alcanceis a grandeza que a fortuna e as vossas outras qualidades prometem”.
II
O “O príncipe de Maquiavel” veio para o Barreiro em 2005 pela mão do então líder do PSD/Barreiro, que confidenciou numa trivial entrevista (ao semmais de Setúbal) ser o seu livro de cabeceira.
Estava definitivamente desvendado o ADN desta muleta maquiavélica na luta titânica ao enternecedor PS/Barreiro.
III
De muleta maquiavélica fez-se defensor do decrépito Centro Histórico (culturalmente aciganado) a pretender constituir mais uma sociedade pública sustentada com os nossos impostos .
Foi esquecido.
Deu cartas na política de causas aquando da instalação do retrógrado mercado de levante contrariando o seu sócio na câmara.
Na deslocalização da estátua de Alfredo da Silva foi muito apreciado pelos seus nins.
Aos portões da falida Amoníaco no Lavradio tornou-se num sindicalista radical.
Fez-se ecologista e esmagou os patéticos Verdes na defesa da Mata da Machada, Sapais ou dos rios Coina e Tejo.
Descobriu nova vocação com “novas” tecnologias de iluminação pública ,com teste mediático caído no esquecimento , na Rua dos Combatentes da Grande Guerra.
Por fim, por não chatear muito e dar bons espectáculos no Barreiro Novo, o comité central na Câmara recompensou-o à Balladur.
Edouard Balladur no seu Maquiavel em Democracia pg.105 explica-nos Como tratar os seus [nossos] aliados:
“ Não contar demasiado com eles, excepto se houver o cuidado de os ligar num núcleo de interesses comuns “.
IV
Ensina Balladur
:“ não basta oferecer lugares e recompensas; as alianças duram apenas um certo tempo e os sentimentos significam pouco para o efeito “.
Hoje a entrega do PSD à direita social-democrata, com o seu ex-aliado lá dentro grudado a Passos Coelho, depois de abandonar Ferreira Leite, embaraça os comunistas que se querem descartar rapidamente dos resquícios desta aliança desnaturada PSD/PCP no Barreiro.
Espectáculo!
Agora o ex-aliado, de social -democrata - bolchevista, num abrir e fechar de olhos, passou a “fascista”.
V
Só uma barata barreirense da política de esgoto não se enoja dos seus partidos e dos seus políticos.
Boa noite.
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