03 julho 2007

NAS AUTARQUIAS AS CONTRAPARTIDAS DEVERIAM SER SERIAMENTE ANALISADAS

(ver link no titulo)

Quem conhece o camarro sabe que ele quer tudo à mão de semear.

Quer o carro velho a apodrecer à porta.
Quer as tigelas com o comer dos gatos à porta
Quer a paragem do autocarro à porta.
Quer uma ambulância e um médico à porta.


Quer tudo e mais alguma coisa à porta.

Por consequência a rua ,e o camarro, governam com sucesso a actual CMB.

A rua dá orientações ao nosso presidente camarada do comité central.

A rua exigiu que o Mercado não saísse do local onde nasceu.

E não sai!

Uma decisão com custos , a anular a decisão tomada pelo anterior executivo , mais implicações de “pagamento da compensação em espécie” resultante da condição imposta pelo alvará de loteamento.

Então como se resolvem estas coisas?

Eu não entendo nada , mas o Paulo Morais explicou, na entrevista, como se fazem estes negócios.

Muito agradecido, pois ,
não sabia e fiquei a saber a regra:


“Dou-te isto e isto. E tu, construtor, fazes isto, dás mais isto, assim”.

O que me surpreende é que na “desafectação de domínio público para domínio privado do espaço onde será construído parque de estacionamento do novo Mercado Municipal mais mercado com “chave na mão” não exista cifras envolvidas.

19 Votos favoráveis, contra 16, decidiram que a operação em causa
é qualitativa , não é quantitativa “.


Até ver ninguém avança com valores que dê dimensão ao que estão a discutir!

Eu que não entendo nada de imobiliário e terrenos, calculo que está em jogo um valor a rondar os 500 mil a 600 mil contos!

Provam-me o contrário?

Agradeço.

Por outro lado, o papel da oposição PS PSD BE , ratifica a entrevista dada esta semana, ao Jornal Sem-Mais, pelo director de Finanças do distrito de Setúbal Carreto Janela :

SM – o poder económico e a política é uma mistura explosiva e perniciosa?

CJ – Não devia ser e nalguns países não é de certeza.
Infelizmente no nosso quer pelo fraco nível dos empresários quer dos políticos, salvo raras excepções, é-o com certeza.


SM – que ideia tem dos autarcas do distrito?

CJ – por principio as autarquias a nível nacional não estão a revelar a eficiência necessária ao desenvolvimento dos respectivos municípios.
Tenho para mim que é por falta de conhecimento de gestão dos respectivos autarcas.
Assim, em relação aos autarcas do distrito compreendo a sua boa vontade mas deviam ser pessoas com mais formação e estarem mais dentro dos problemas populacionais.