29 junho 2007

ALGUÉM QUER VOLTAR AO "A FÊMEA O MACHO E O LIVRO VERDE DE KADHAFI"

Já aqui constatei que os blogues têm destas coisas.


escreve-se. lê-se.esquece-se.mais tarde alguém lê não concorda e reage.


acho bonito. foi o que aconteceu aos comentários d’ a-verdadeira ao post

de3FEVEREIRO 2007



recapitulando:



A-verdadeira disse...



Este "post" deixa-me sem palavras.Nós mulheres, não somos donas de nós, como muita gente quer fazer crer. Ser mulher é saber que existe o binómio homem/mulher e que a nossa diferença é o que permite a perpetuação da espécie. Mas não seriamos mulheres se não fossem os homens, esses seres maravilhosos que tantos desgostos nos dão.Eles são maus, é verdade. Mas não há outros.Beijinhos com morangos e açucar
8:44 PM




A-verdadeira disse...



Dia 11 de Fevereiro, p.f., vou dizer NÃO AO GENOCÍDIO.O genoma humano, mesmo às dez semanas, tem personalidade jurídica e já está completamente formado. Todos os orgãos vitais já pulsam e é uma vida que desponta.Por isso as badalhocas que sejam a favor da IVG (homicídio qualificado), que pensem duas vezes antes de dar umas "pranchadas" e utilizem os métodos contraceptivos, que actualmente já são muitos. Se não tiverem nenhum à mão, metam-se debaixo do chuveiro e tomem um duche gelado que lhes passa logo o cio.Não venham para a praça pública tentar fazer passar a mensagem que a IVG é a solução, porque NÃO É.Essa é a solução das irresponsáveis, das relapsas e das assassinas em série. Sim, porque da forma que isto caminha, ninguém fala dos limites. Se uma fulana dessas engravidar duas ou três vezes no ano, ser-lhe-á permitido abortar nessas duas ou três vezes?Se o sim ganhar, está aberto o caminho para a barbárie e para o fim da espécie humana. Despenalizar a forma mais bárbara de assassinato? NÃO OBRIGADA.
12:42 PM




Anónima volta ao assunto em 9 de Junho de 2007 e disse...



Uma coisa é teres a tua própria escala de valores, outra coisa é pretender impô-la aos outros. Ninguém te obriga a abortar nem a ser "badalhoca" tal como classificas quem aborta. O "genoma" humano não é importante para o debate, já que o que interessa não são os genes mas sim a fase objectiva de desenvolvimento em que está o feto às dez semanas. Por todos os critérios que se apliquem, embora se trate de "vida" (tal como um sinal que se manda remover também é vida) não se trata de um indivíduo, de uma pessoa, não tem personalidade nem sentimentos, não é dissociável do corpo da mãe (e não estou a falar sobre "independência", mas sim sobre individualidade, que são duas coisas diferentes). A questão do "processo" que leva à formação de uma pessoa ser interrompido é uma questão eminentemente teológica e subjectiva e a teologia não entra nas leis. Por princípios análogos, qualquer dia, estariamos a condenar criminalmente quem não tem filhos por ter abdicado dos seus "desígnios naturais", já que é impossível dizer onde começa esse "processo". Quando se trata apenas de uma pessoa, são só as liberdades dessa pessoa que devem ser tidas em conta, como acontece neste caso. Entretanto, seja como for, ganhou o "sim" (para meu contentamento pessoal), mas o debate nunca fica desactualizado.
2:45 PM




Duas mulheres com pontos de vista diferentes e dores diferentes.



Para mim as duas têm razão.Mas uma delas tem mais razão.



Até ver. E vou ver.