AUTARQUIA: SERVIR O BARREIRO OU SERVIR-SE DO BARREIRO?

Neste imbróglio autárquico do servir ou servir-se,
uma terra – uma ideia – uma causa – um partido,
aprenderam todos, mesmo todos,
pela mesma cartilha.

O acontecimento mais chocante para a ” população idosa” abafado, quando o PCP exige que o seja, foi o abandono no inicio do mandato 2002/2006, do número um Carlos Maurício – vereador na oposição pela primeira vez na vida do pcp-barreiro – que perdeu para o PS Emídio Xavier.

O abandono do cargo que o “ povo trabalhador lhe confiara” foi acompanhado de comunicado, na imprensa local, a justificar que tomava essa atitude por motivos familiares ou qualquer coisa do género.

Não faltou muito tempo para que tudo fosse colmatado com um lugar de administrador executivo na empresa intermunicipal SIMARSUL, que mantém, e que tudo indica vai ser renovado para novo mandato.

Hoje, tive conhecimento que Luís Cerqueira, um vereador do PS na oposição, o melhor dos melhores autarcas do partido socialista, resignou ao cargo de 2006/2010 para que tinha sido eleito.

Os motivos não são familiares ou qualquer coisa no género mas sim opções profissionais.

O autarca perdedor voltou à Câmara da Moita depois seguiu para um lugar de Administrador numa das empresas públicas REFER onde está.

Há um dado curioso na similitude destes dois casos:

tanto o primeiro como o segundo foram os mais dinâmicos os melhores autarcas que passaram pela Câmara Municipal do Barreiro e que a abandonaram a meio de um mandato.

Será que:

Há uns que ficam até ir dando?

Outros, sem alternativas e recursos, andarão à míngua disto e daquilo?

Alguns, poucos, quando não dá, ou deixa de dar, vão para outra?

Se não é assim como é?