22 maio 2007

4 – NO FUNDO ELES ODEIAM A “ PRAÇA PÚBLICA “



Consta que

“nesta contratação imperam as relações familiares e políticas com o executivo”.

Onde está o mal?

Não é uma prática dos nossos partidos?

Não foi com esta prática que levaram o país de Abril a bater no fundo?

Daqui se conclui que todos os partidos são iguais e que uns sacam mais que outros.

Por outro lado a explicação do “ofendido”define-o politicamente:

“temos que ver que curriculum possuem estes funcionários e que tarimba têm para andar a este nível de política “.

Vejam o actual presidente da CMB está mais preocupado com a
“tarimba politica" “
do que com o conhecimento, a capacidade técnica e o desempenho profissional.

E mais:

“por lei tenho direito a um chefe de gabinete, um adjunto e dois secretários “

É verdade!

É a mesma lei que lhes dá ,a estes príncipes ,uma reforma de 100% ao fim de oito anos de trabalho exausto
enquanto a população que os põe lá recebe 80%
depois de calculado com os melhores e os piores anos da sua vida!

É um dado adquirido que o mundo dá muitas voltas e o Barreiro também.

Lembro-me como se fosse hoje da entrada no mercado de trabalho,
pelo primeiro-ministro fascista Mário Soares,
dos recibos verdes.

Chamaram-no de tudo.

Agora dizem no Barreiro:

“estão a recibos verdes, pelo que não recebem subsídio de férias, natal, ou alimentação”

Quando lhes convém vêm os recibos verdes não como um mal, de precariedade, no trabalho mas sim como um acto de gestão competente.

E mais:

“…a oposição PS é criticada por trazer este assunto para a praça pública “!

Não seria melhor terem discutido estes negócios numa boa cervejaria acompanhados de umas belas lagostas au vapeur ?

Partido Socialista do Barreiro:

Eliminem um dos pés do tripé e apertem com ele.

Não lhe dêem descanso e terão surpresas.

Assim sejam capazes … o que duvido!