28 novembro 2012

(813) S APRELYA PO NOYABR’ RAZVRATA DEMAGOGII.


[em português  ABRIL DA LIBERTINAGEM A NOVEMBRO  DEMAGÓGICA ] o correcto seria abril da libertinagem a novembro liberal sem liberais . 

 O título estaria em russo [ na  língua obrigatória ] se a Abrilada de 1974 não fosse derrotada naquele 25 de Novembro de 1975.



Fez 37 anos no domingo - poderíamos estar a fazer 38 e meio a falar às escondidas, mal e porcamente ,a língua do fascista Camões o tal “Zarolho Reaccionário Colonialista " que perdeu um olho e ficou com os Lusíadas em fanicos  na refrega com  um vigilante da Revolução por estar a falar português. 

Hoje é 25 de Novembro.

Obrigado aos militares que souberam travar a loucura de alguns dos portugueses, entre os quais eu me encontrava.

Imagem, amigos, se os SUV, PCP tivessem vencido e tomado o poder nesse dia?

Em que país viveríamos agora?

Que mausoléu estaria edificado no alto do Parque Eduardo VII, no lugar onde se encontra o pirilau levantado pelo escultor Cutileiro? 

Que estátua iria estar
 na Praça do Comércio, no lugar de D. José, a apontar com o braço direito para o local onde tinha estado a estátua do Cristo-Rei, destruída à bomba por não se encaixar na nova Lisboa socialista?
 
Que polícia estaria instalada na antiga sede da PIDE, na António Maria Cardoso?

Como se chamariam clubes como Benfica, Sporting e Porto? Talvez ´Operários do Benfica", "Dínamo de Alvalade" e "CSKA do Porto?" 

Que figura substituiria Pombal na Rotunda de Lénine, que ligava à Avenida Lénine, Avenida Estaline, etc.?

Onde ficaria a gigantesca piscina de água quente a céu aberto? 

No lugar do Panteão ou dos Jerónimos?


Já faltou mais para que os Militares de Novembro entrem na história de Portugal para desgrudar os Capitães de Abril, uns grudentos à estória o tempo todo: tão certo como a estátua de Alfredo da Silva no Barreiro voltar ao pedestal [ ou a um pedestal] contra a vontade dos comunistas ortodoxos. 

É uma questão de tempo… talvez,

Por onde quer que tenha começado,
pelo corpo ou pelo sentido,
ficou tudo por fazer, o feito e o não feito,
como um sono agitado interrompido.
(in Como Se Desenha Uma Casa, Assírio & Alvim, 2011/Manuel António Pina 1943/2012)


добрый день