(812) A INTOCÁVEL MATRIZ SOCIOLÓGICA DO CONCELHO DO BARREIRO.

  

 “De facto, parece-nos que a iniciativa privada não é bem-vinda. E não o é também porque um qualquer dinamismo que viesse promover um acentuado crescimento do emprego e, por essa via, um crescimento da população residente iria alterar a matriz sociológica do concelho e modificar, portanto, a base social das sucessivas maiorias que, como a actual, só podem subsistir se essa matriz se mantiver inalterada, mesmo que isso reflita o progressivo envelhecimento (e empobrecimento) do tecido humano do concelho.”

Congratulações  pela análise política feita no Barreiro por gente do Barreiro para “esteBarreiro” 

[tão assumida e clara é uma raridade nesta Cidade da hipocrisia!].

A verdade escondida d’“esteBarreiro”, efabulado e descaracterizado em plano inclinado desde que um habilidoso delicodoce do discurso nin e palavras redondas tomou conta disto em conluio com um artista do PSD local com responsabilidades na São Caetano, ficará na história dos barreirenses como dos piores anos em regime democrático.

II

Os habilidosos, os artistas, a indolência, a palermice, o eleitorado formatado, a descrença nos políticos, a falta de isenção dos partidos, a oposição sem credibilidade, a fuga dos mais capazes, gerou uma salada russa e o maior imbróglio ao desenvolvimento do concelho agravado e potenciado com a invenção da “etiqueta -Barreiro um produto ideológico vendável “ (UMA MARCA DA REGIÃO- tipo pastel de nata) .

Onde irá encalhar “esteBarreiro” do fracasso que desdenha os “cash flows capitalistas “ e responde ao desemprego estrutural com a luta continua, um sol de abril, gloriosas greves da soflusa, bandeiras negras, manifestações por tudo e por nada contra tudo e contra todos?

Haverá algum futuro para a localidade  que  subestime o mundo real do esforço que enriquece as regiões, realçando potencialidades, criatividade e cultura; do Montijo do porco e das salsichas  Palmela do vinho e da fruta, Sesimbra do peixe e das caldeiradas, Caldas da caneca e dos bordados, Sintra da serra e das queijadas, Setúbal do choco frito ou de Freixo de Espada à Cinta da tecelagem em seda?

III

Um Barreiro isolado e totalitário feito de “antifascistas” e “trabalhadores”, profissionais das crises, só arrastará comiseração e mais miséria.

Precisa-se de equilíbrio mental ou de gente nova para “refundar” com orgulho  o nome e a memória de qualquer coisa que não nos separe do  BARREIRO DA CUF - TERRA DE ALFREDO DA SILVA a fim de revigorar o BARREIRO DA INDUSTRIALIZAÇÃO que atrairá por si a riqueza.

Conhecem melhor????

Boa noite.

Nota:

Vem hoje no JB “A Troika Local “ [assina M.A.P] “no distrito de Setúbal, 5 municípios candidataram-se ao PAEL (programa de apoio à economia local): Barreiro, Sesimbra, Sines, Montijo e Grândola.

 Destes todos, mais uma vez, o nosso Município ostenta o título de maior pedido com um valor superior a 11 milhões … para pagamento de dívidas a fornecedores?!”

“ O PCP inundou as ruas da cidade, e de resto todo o país, com cartazes que expressam a `rejeição ao pacto de agressão’, referindo-se à Troika e ao plano de resgate nacional. 

Porém, aqui no Barreiro acolheram-no rápida e discretamente, por absoluta indisponibilidade para honrarem os compromissos assumidos – há alguns anos “.