02 abril 2012

( 778 ) BARREIRO NOVO MAIS UMA PÁGINA NEGRA … NA SEMANA SANTA.

Recebi a triste notícia que a Farmácia Pimenta aberta desde 1845 na Vila, acabou!

O desaparecimento desta centenária Pharmácia da Rua Aguiar (ainda mantinha o rol!) ficará como o último reduto decente da hecatombe política, social e cívica que destruiu a memória coletiva ligada às origens do Barreiro.

O local onde nascemos, crescemos e morreram os nossos, acaba de expiar no cumprimento do “PROGRAMA” [multiculturalismo/etnias/igualitarismo/integração social/minorias] nivelado por baixo e feito à medida para os Lelos os Don Corleones os Seringas os Ginjas os Facadas os Pés - de Cabra!

(…) Desatou a correr em direção à Farmácia Pimenta, onde se reuniam os dirigentes de topo da Vila.

“O Grupo da Farmácia “ eram políticos conservadores e monárquicos, adeptos do Partido Regenerador, a maioria oriundos das famílias Costa e Pimentas”

- “Estas duas poderosas famílias detinham e alternavam entre si, nos últimos vinte anos, os principais órgãos de poder da povoação- a administração do Concelho, a Câmara municipal e a Misericórdia. Corroborados por alguns jornais, os monárquicos da farmácia (…).(cf. O crime dos velhos da camarra, João Manuel Firmino, 2008, papiro)

Mais de um século e meio depois mudou o quê?

Estará na génese deste povo frouxo a razão principal por que se deixa enclausurar resignado e ressabiado neste Barreiro Novo indisciplinado, sujo, culturalmente perverso e atolado num círculo vicioso de mediocridade e inveja?
















Bom dia.