25 junho 2010

( 689 ) A CULTURA DA LAMBADA FAZ ESCOLA NO BARREIRO NOVO .


I


Tudo indica, para quem está habituado a ler nas entrelinhas,
que se deve AQUI a este comentário :

“Espero que a "autonomia do Poder Local" e a "defesa do serviço público" não sejam entendidos como a possibilidade de o "Poder local" "fechar os olhos" a coisas graves que se vão passando, como, por exemplo, a recente agressão de um chefe de divisão a uma chefe de divisão, que se encontra hospitalizada, feita no átrio do edifício dos Paços do Concelho. A defesa do serviço público passa, neste caso, certamente, pela abertura imediata de um inquérito disciplinar e pela punição exemplar de quem for considerado responsável pelos factos.”

que
empurrou para AQUI aquilo que seria escondido se eles pudessem.

D’ A Paragem do 18 no Cabeço Verde link retiro este comentário AQUI de António Cabós Gonçalves

Estes são os factos que me foram relatados:
Na tarde da passada 2ª feira, no átrio dos Paços do Concelho do Barreiro, uma Chefe de Divisão, a Drª. Beatriz Peres, foi agredida, à frente de testemunhas, por um seu colega, igualmente Chefe de Divisão, o Dr. António Barrigana, estando, neste momento, hospitalizada.
Ao que consta, há quem queira atribuir as culpas à aparente vítima. Seja como for, seguramente que há responsabilidades a atribuir.
A mim causa-me sempre um profundo asco qualquer agressão de um homem a uma mulher, pela normal desproporção de forças. Tenho que admitir, contudo, que as coisas, às vezes, não são o que parecem!
Neste caso, resta-me desejar as melhoras à Drª. Beatriz e exigir, enquanto cidadão, que os factos sejam, rapidamente, esclarecidos e que as responsabilidades disciplinares sejam apuradas com justiça.
"Assobiar para o lado" ou "varrer para debaixo do tapete" não me parece constituir uma boa maneira de resolver o problema... 23 Junho,2010 13:34

A Cidade do Barreiro, a dias das comemorar o seu 26º aniversário , atinge neste Barreiro Novo a sua maior plenitude

sem ESQUECER A OUTRA LAMBADA







II

“ (…) a violência [ no local de trabalho ] tem custos, directos, indirectos e ocultos, para as partes envolvidas.
Tem consequências negativas para a saúde, física e mental, das vítimas; leva à quebra das relações interpessoais, criando um clima de conflito latente; afecta a organização do trabalho e o desempenho profissional, a produtividade e a qualidade do trabalho; contribui para deteriorar o clima organizacional; pode ter um efeito de bola de neve na vida pessoal e familiar da vítima.
Os custos directos, suportados pelo empregador [ autarquia ] , têm sobretudo a ver com a perda de produção (…) Os custos indirectos incluem perdas de eficiência, produtividade e qualidade, bem como degradação da imagem da empresa [ autarquia ] e da satisfação dos clientes [ munícipes ] .
A maior parte dos custos são imateriais e difíceis de calcular, afectando a saúde mental dos indivíduos [ funcionários públicos ] , o bem-estar das famílias, a qualidade de vida no trabalho, a imagem das empresas [ autarquia ] e a coesão social da comunidade.
O assédio moral, e outras formas de violência no local de trabalho, agravam-se em épocas de crise. Hoje, fala-se mais nesta situação, procurando dar uma moldura legal, com a punição de tal comportamento (…) .”

“Nas autarquias locais, em particular nas câmaras municipais, os funcionários públicos têm que saber lidar com equipas de eleitos, de diferentes cores político-partidárias, que mudam periodicamente, de acordo com a vontade do eleitorado.
Muitos dos eleitos (presidentes de câmara e vereadores) não têm a cultura do serviço público e põem em causa a isenção e a idoneidade dos funcionários das suas autarquias, ao tentar instrumentalizá-los.
A lealdade do funcionário público vai, em princípio, para o interesse público e a legalidade democrática e não para as prioridades da agenda eleitoral do presidente da câmara.
Esta situação é uma fonte potencial de conflitos e, nalguns casos, de assédio moral.”















Boa noite.