30 outubro 2009

SARAMAGO É UM INCOMPREENDIDO , COMO HOMEM, COMO POLITICO, COMO ESCRITOR, COMO ATEU, COMO ANTI-SEMITA … QUANDO ABRE A BOCA !


I

Volto de novo ao tema de Caim, pelas provocações mefistofélicas de Saramago aos “irmãos em Cristo”, à Bíblia ,a Deus, e à “estúpida ignorância “ dos medias a confundirem-nos a legitima liberdade de expressão com o mau carácter do homem de mão do “partido”, e da personagem principal da história suja no DN do PREC.

Como escritor, ele é o que é. Vale o que vale. Um amado e odiado como todos os que escrevem, mas, nunca a história o aceitará como um Salman Rushdie , do cristianismo e catolicismo, como ambiciona.

Nas suas estudadas e planeadas provocações, que não me atingem, está continuamente presente o seu ódio visceral, acriançado, demente, aos judeus e a Israel.


Confunde e mistura intencionalmente mentalidades
(segundo A.J. Saraiva, uma disposição a resolver os problemas segundo certo encadeamento ou ordem de razões ) doutrinas e ideologia.

Saraiva dá dois exemplos das diferenças entre estas :

Há o ensino da doutrina de Cristo; mas há a ideologia cristã, que supõe a igreja , corpo místico de deus.
Um segundo exemplo: Há a doutrina de Marx, mas hás a ideologia “marxista-leninista” .


Termina Saraiva: toda a ideologia tem de ser uma ortodoxia. Por estas e outras razões uma ideologia é totalizante e sempre anti-cientifica.


Este Nobel da literatura, não passa de um apóstolo da retórica anti-semita .

Consulte-se as páginas do seu “famoso” blogue, agora editado em livro, e constar o ódio da sua escrita cega, para que o escritor não nos mereça respeito enquanto não aprender a se dar ao respeito, para ser respeitado.

II

De tribus impostoribus
O ateísmo de Saramago não descobriu nada de novo, e muito provavelmente bebeu no Traité des trois imposteurs: Moise, Jésus, Mahomet/L´esprit de Spinoza.

Desconhece-se desde o século XIII a paternidade desta obra polémica, sabe-se que o papa Gregório IX acusou Frederico II, em 1239, de blasfemo por defender que Moisés, Cristo e Maomé não passavam de três grandes impostores:


“ Há três religiões… uma das quais é impossível, é o cristianismo; uma outra é uma religião de crianças, é o judaísmo; a terceira é uma religião de porcos, é o islamismo”;


“neste mundo, três indivíduos corromperam os homens, um pastor(Moisés), um médico (Jesus) e um cameleiro (Maomé). E este cameleiro foi o pior escamoteador, o pior prestidigitador dos três “.

Uma obra para gente madura e crescida, para se entender o homem e a religião - para além das religiões e dos homens - não sendo necessário humilhar ninguém pela sua crença, ou descrença, legitima a que todos temos direito.

A ideologia comunista não pensa assim.

Crê-se que o Traité nunca foi editado na língua portuguesa até ao aparecimento do Tratado dos três impostores: Moisés, Jesus, Maomé/O espírito de Espinosa, pela Assírio Bacelar em 2004, ISBN 972-699-754-2.



III

“Uma coisa é Saramago defender o seu pensamento livre.


Outra é o modo como o faz.

Com acidez, arrogância, intolerância e sectarismo extremos.

Pretensamente autodotado de uma superioridade intelectual e moral desde que foi galardoado com o Nobel, acha-se pateticamente acima dos outros.


Por isso, não argumenta, agride. Não opina, sentencia. Não confronta, insulta. Não esclarece, obscurece. Não convoca, provoca. Não fundamenta, opta pelo fundamentalismo.


O curioso é que, depois de tudo o que diz e escreve com a liberdade de que, aliás, felizmente dispõe, estranha as posições de quem o confronta.


Nada que me espante, sabendo-se do modo como tratava os delitos de opinião”, por exemplo, quando foi director de um jornal…”

O A.B.F. entendeu ficar por aqui ,mas, ( público de 24 do corrente, pag.36), eu vou explicar-vos!

Boa noite.