20 outubro 2009

HOJE NÃO ME APETECE FALAR DO NOBEL JAVARDO- SARAMAGO. TALVEZ AMANHÃ.

I


O BE no Barreiro não passa de um equivoco. Aliás, como todos os outros.


Este B€ agarrou-se ao decrépito Barreiro Velho como lapa, queriam “dinamiza-lo”, porque andava triste. Diziam!


Então deram-lhe, durante quatro anos, arraiais macacadas fadunchos sardinhadas bejecas colaram azulejos com quadras ditirambas e uma feira da ladra que não é mais do que um espectáculo triste do elogio à preguiça feita com gente que vem de fora. É ir lá para ver.


Não vai longe o tempo em que este B€ desprezava - e despreza a propriedade privada no Centro histórico – para se colocar ao lado dos abusadores na ocupação de casas, assistindo impávido e sereno ao continuado roubo de água e electricidade sendo um dos responsáveis ao estado a que aquilo chegou.

É ir lá para ver.


E não passaram muitos anos da “exigência revolucionária ” à autarquia, em 2001/2002, que reconstruísse com dinheiros públicos o 22 de Novembro!


Um provinciano “Clube de elite” (desaparecido há uns anos num incêndio) de pretensiosos Barreirenses, que não se queriam misturar com a malta da ganga azul , nos tempos da ditadura .


Também não foi uma surpresa, esta gente desconhecida aproveitar-se do nome do Barreiro Velho, para tirar dividendos eleitorais aparecendo como candidatos nas últimas eleições autárquicas à Câmara e Assembleia Municipal.


Perderam. Com dois eleitos na Assembleia Municipal é o mesmo que dizer que não os querem lá.


Agora, estes revolucionários sem revolução andam muito preocupados com o crescimento do CDS no Barreiro, "tanto nas autárquicas como nas legislativas".


Será que o CDS
(ou qualquer outro partido ,como o anarca do BE , o MRPP , PNR, ou o PPM ) não tem legitimidade (no estado democrático) de existir e ser poder se assim o eleitorado o entender ?


II


Nesta terra dita de Abril, fadada pela pouca sorte com os seus políticos, vê-os com falta de coragem a mandar farpas/recados uns aos outros - e aos seus partidos – utilizando os elogios!


Passaram quatro anos a tratarem-se mal uns e a desconsiderarem as instituições, no fim acabam todos amigos!


III


Nem tivemos tempo de colocar o post e ele já estava sentado na assembleia da república.


Um caso estudo , na distancia mais curta entre duas cadeiras , nunca é uma recta.


IV


Cláudio Torres:
Teve muito interesse a conferência subordinada ao tema “A Margem Esquerda do Estuário do Tejo – Proto-Industrialismo nos séculos XV e XVI”.


A sessão, no Convento da Madre de Deus da Verderena, encheu para ouvir o especialista, Honoris Causa pela Universidade de Évora, cujo trabalho de investigação lhe valeu os prémios “Pessoa”, em 1991, e “Rómulo de Carvalho”, em 2001.


Até aqui, tudo bem.


Quem não assistiu e leu o ROSTOS online ficou a saber que Cláudio Torres "disse":


A importância do Mar da Palha

"Lisboa não tem lógica naquele local sem o Mar da Palha. O Tejo”, referiu.

Por ser, na época, a via marítima a mais rentável, as “estradas aquáticas” do Tejo, “onde se processava a actividade económica”, apresentavam-se como a opção mais atractiva em termos financeiros e eficaz na celeridade do transporte.


“Estamos num depósito piscícola que foi um dos maiores do mundo”, reforçou, ainda, sobre a riqueza da zona.”

Pareceu-me ouvir:


“estamos numa das maiores reservas aquíferas do mundo?” ,


porque no estudo de impacto ambiental da TTT consta isto:


“ (…) dos últimos 5 milhões de anos um registo de 325 m de espessura, segundo uma sondagem realizada em 1955 para prospecção de petróleo.


Estes depósitos, fundamentalmente arenosos, constituem actualmente o maior reservatório de água potável do, país, que se estende de Grândola a Tomar e regista uma produtividade diária de 400 m3 por Km2. É o mais produtivo a nível nacional e considerado um dos maiores da Europa, sendo responsável por 99% do abastecimento de água na margem esquerda do Tejo “.


Da riqueza piscícola ou aquífera, aquífera ou piscícola … quem se importa com estas ninharias?


V


O Rostos online anuncia a próxima tomada de posse dos órgãos autárquicos do Barreiro.


Que foto escolheu para abrilhantar a noticia?


A do actual presidente!


Por que não optaram pela foto dos Paços do Concelho local significativo do poder local no seu todo?


Depois não digam que não fomentam o culto da personalidade responsável pela maioria absoluta.


Começam cedo!





Boa noite.