24 outubro 2009

SE A BÍBLIA FOSSE APENAS UMA REPORTAGEM, E CUNHAL DISCORDASSE, NÃO TERIA SAÍDO NO DIÁRIO DE NOTICIAS EM ABRIL DE 1975 COM SARAMAGO SUBDIRECTOR.

I

Com o passar do tempo uma boa parte dos portugueses compradores de um carro em segunda mão nunca recorreria ao Nobel Saramago, se este tivesse o seu à venda por uma pechincha, estacionado no Campo das Cebolas, à porta da "sua" Casa dos Bicos


(Fundação de que a Dona Pilar é Presidente , num monumento nacional construído em 1523 por D. Brás de Albuquerque, entregue de mão beijada em 2008, pela Câmara Municipal de Lisboa a mando do PS, BE, Cidadãos por Lisboa e PCP, contrariado pelo PSD e movimento Lisboa com Carmona.) .

II

Não me parece tema digno, dois mil anos depois, a leviandade de se questionar a Bíblia e as suas malfeitorias feitas à humanidade, não se apreciando a sua capacidade, intrínseca, em roubar freguesia de ansioliticos, e outros antidepressivos, à indústria farmacêutica e pacientes à medicina psiquiátrica, mesmo que a encarem como um livro histórico/religioso que dá a conhecer a mentalidade dos povos antigos.

Seja o que for, não é Saramago que nos vem envergonhar de termos uma.

Por isso tenho em casa, não uma, mas três:


Uma evangélica.
Outra, tradução da bíblia americana na versão inglesa, em português.
E uma terceira, a Nova Bíblia dos Capuchinhos, numa edição para
ricuuus de colecções Philae

“numerada, encadernada em pele, inteira, à antiga, com lombada arredondada, titulada a ouro e com nervuras. No interior, a cabeça e as seixas douradas a ouro fino, a ferro e à mão, sublinham as sumptuosas guardas de cetim púrpura” .

Por tudo, e mais alguma coisa, é a minha preferida.

Também tenho uma edição de 1980 do Alcorão , leio-o , como leio-o o dicionário do judaísmo português que não substitui a Thora, mas serve, até lá.


III

Tenho outras religiosidades como “O Capital “ de Marx, “sagradas escrituras” de Lenine, de Trotsky, duas ou três edições do venerável livro vermelho de Mao, diversos escritos sagrados do grande líder Kim Jong-Il, a “A história me absolverá “ e o “Rumo à Vitória".

Para esclarecimentos in loquo, destas leituras, utilizo os imprescindíveis:

“O Livro Negro do Comunismo”,

“O Arquivo de Mitrokhine – o KGB na Europa e no Ocidente – “,

“Os Aquários de Pyongyang “,

uma discrição em pormenor do terror do regime comunista na Coreia do Norte.

É suficiente.

Chegou a vez da editorial Caminho

(ex-empresa do universo empresarial do "partido" agora nas mãos do capitalismo da Leya)

colocar-se ao serviço da democracia e aproveitar a imaginação criativa do seu Nobel, na arte da escrita e na “declinação barroca e do recurso a parábolas e alegorias” , e desse a conhecer a dimensão real dessa tragédia humana do século XX que suplantou os terrores bíblicos e do seu Deus ainda mais terrífico.


III

Por enquanto fala-nos de Deus e da Bíblia, do velho testamento, não nos admiremos quando divulgar

(com pompa e circunstância acompanhado do habilidoso do velho Zeferino a seu lado link no titulo)

que o Diabo fala com ele na sua missão voodoo , ditada das trevas, em concorrência com a filha de Solnado que fala com o Filho de Deus, e que não consegue vender tanto, até lhe explicarem a importância de ter um Zeferino e compreender as coisas do marketing -jacobino em Portugal.





Boa noite.