06 dezembro 2008

A ENGENHOSA POLITIZAÇÃO DA POBREZA.

OU COMO VENDER MAIS E GANHAR COM A POBREZA.

I

Será a vaidade da caridade maior que a vaidade da retórica?

Resposta difícil. Mas não impossível.

O que se sabe é que ninguém sabe ou está interessado em saber
(depois da sopa. da compreensão. da mão amiga, porque até lá o estômago vazio do mandrião ou do trabucador nunca se alimentou de filosofias)
e avaliar onde começa e acaba a pobreza e quem é quem na caridade ou vive dela.

Quando aparecerá alguma coisa com credibilidade inquestionável, desprovido de vaidade e desinteressado de dividendos políticos ou religiosos, que queira “explicar as pobrezas nacionais ” para todos sabermos do que estamos a falar.


II

Se o PSD está no poder vem o PS e diz que a pobreza aumentou.

Inverte-se a situação e o PSD repete a formula.

Para o CDS a pobreza vive de rendimentos garantidos toma o pequeno-almoço no café da esquina e leva as manhãs nas pastelarias com os seus cigarritos.

Para as esquerdas, da radical à extrema, o País aos milhões anda esfomeado.

No sindicalismo descobrem a pobreza quando há greves.

Não há greves não há pobreza.

III

Dar o peixe, não ensinar a pescar e não dar a cana, é secular em Portugal.

No Palácio de Queluz, na sala verde,a sala de trabalho de Dona Maria Pia onde em geral da parte da manhã, cumpria várias actividades oficiais, organizava banquetes, acções de beneficência, respondia a vários pedidos e, um dia por semana, enquanto era reunido o conselho de Ministros, a Rainha recebia aqueles que se lhe dirigiam para apresentar cumprimentos.

A tarde era, em parte, reservada para os deveres sociais no exterior do palácio: visitas a asilos, instituições de caridade e hospitais entre outros.

IV

No Natal dos Merceeiros ,de todos nós ,eis a


Popota Super Estrela

mais outros tantos no combate à pobreza !
música no título

neste esquisito País onde está o mal viver-se à conta e por conta da pobreza?


Boa noite.