OS CORNUDOS NA FILOSOFIA DE ENGELS
- continuação-
Incriminar hoje, a família nuclear como a principal responsável da degradação da Escola e da Sociedade, não passa de um exercício de ingenuidade retórica.
Curiosamente, esta acusação alinha históricamente com o desdém da família monogâmica na filosofia de Marx/Engels :
( o primeiro filho de capitalista textil. o segundo de advogado) ;
“… melhorou , mas, não é, porém a forma superior de matrimónio”.
Segue-se;
“A família é a forma histórica de organização da vida comum dos seres humanos dos dois sexos e se todas as mudanças sobrevindas no transcurso da história e nas relações entre sexos, o matrimónio, a forma da família, têm sido condicionados pelas mudanças no regime económico-social, pelo carácter das relações sociais em geral”.
É um facto histórico indesmentível que a estrutura familiar é a principal vítima da natural evolução social.
O que pretenderiam, então, os pais do Comunismo Cientifico com
“ a forma superior de matrimónio”?
Escrevia Engels em 1861, educando o proletariado, da inevitabilidade do cornudo, nas sociedades divididas em classes:
“Com a monogamia, apareceram duas figuras sociais constantes e características, até então desconhecidas: o inevitável amante da mulher casada e o marido corneado.
Os homens haviam conseguido vencer as mulheres, mas as vencidas se encarregavam, generosamente, de coroar os vencedores”.
in “ A origem da família, da propriedade privada e do Estado” pag. 56 (4ªedição)
Quem não gostaria de fugir de um quadro tão negro de cornudos para aqui e para ali?
- CONTINUA –
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